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“Costa foi bem claro: O mesmo caminho, com a mesma companhia”

O jornalista e colaborador da Ação Socialista Simões Ilharco sublinha a confiança na continuação de um compromisso político entre António Costa e a Esquerda e diz que a nomeação de Mário Centeno foi o “exportar do sucesso português”

“Costa foi bem claro: O mesmo caminho, com a mesma companhia”
Notícias ao Minuto

23:02 - 24/01/18 por Liliana Lopes Monteiro

Política Opinião

�Quem está no bom caminho não muda de caminho" e quem está "bem acompanhado não muda de companhia". Para o jornalista as declarações do primeiro-ministro António Costa, no jantar com deputados, na segunda-feira, em Coimbra, nas Jornadas Parlamentares do PS, são “palavras simples, mas prenhes de significado”, com as quais o líder socialista “reiterou toda a confiança no acordo de esquerda, manifestando o propósito de prosseguir o que foi iniciado há dois anos, e dissipando as dúvidas de Jerónimo de Sousa e Catarina Martins, que temiam novo bloco central”.

Simões Ilharco analisou ainda a estreia de Mário Centeno na presidência do Eurogrupo, criticando os sentimentos de “inveja” que suscitou na oposição. Nomeadamente do social-democrata Mira Amaral que terá dito que não é Mário Centeno que vai mandar no Eurogrupo. “Se tivesse bem presente a triste experiência do seu correligionário Durão Barroso na Comissão Europeia, Mira Amaral não teria dito o que disse. Barroso não passou de um empregado da Merkel, coisa que Centeno nunca será!”, comentou o jornalista.

“Os bons resultados da nossa economia, que levaram Centeno ao Eurogrupo, foram alcançados contra a austeridade alemã!”, acrescentou.

Face à sondagem do semanário Expresso de sábado passado, que concluiu que os socialistas estão a subir e que obteriam 41, 3 por cento dos votos, contra 26,9 do PSD, em eleições legislativas, Simões Iharco prevê que “o PS consiga a maioria absoluta em 2019”.

O colaborador da Ação Socialista concluiu ainda que Marcelo Rebelo de Sousa tem sabido manter uma boa relação com António Costa. “Evidencia, porém, uma tentação presidencialista, que o faz, por vezes, invadir as competências de outros órgãos de soberania”, acrescentou sobre o Presidente da República.

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