Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
18º
MIN 13º MÁX 19º

Marcelo antevê "fase muito positiva" e realça "estabilidade de sondagens"

O Presidente da República anteviu hoje que Portugal vai entrar numa "fase muito positiva" na economia, sociedade e política e, no plano político, destacou a "estabilidade das sondagens", embora as tenha desvalorizado.

Marcelo antevê "fase muito positiva" e realça "estabilidade de sondagens"
Notícias ao Minuto

20:59 - 24/01/18 por Lusa

Política Presidentes

"Se há constante curiosa que tem assinalado estes últimos dois anos e tal é uma grande estabilidade de sondagens, de todos. Quer dizer, não é só o Presidente que tem estabilidade de sondagens. O Governo tem, o parlamento tem, os magistrados têm, a níveis diferentes, mas têm. Portanto, não tem havido estados de alma dos portugueses em relação a sondagens", observou.

Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas no final de uma visita ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, no dia em que se completam dois anos da sua eleição, reiterou que só decidirá sobre uma eventual recandidatura no Verão de 2020.

"Só no Verão de 2020 é que realmente decidirei se, sim ou não, me recandidatarei. Temos tempo daqui até lá. Como disse, há prioridades, e agora a prioridade é realmente esta fase muito positiva em que vamos entrar, na economia, na sociedade, na política portuguesa", declarou.

O chefe de Estado acrescentou que, "depois, haverá as eleições, no ano que vem, que é um ano de duas eleições [europeias e legislativas]", concluindo: "E depois, a seguir a isso, se verá exatamente a decisão que tomo".

Questionado sobre a sua popularidade medida nos estudos de opinião, Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou esse fator, afirmando que "as sondagens são um acidente, há boas, há más, há assim-assim, há melhores, há piores".

Em seguida, contudo, o Presidente da República notou "uma grande estabilidade de sondagens", mas rematou o assunto defendendo que "não se deve olhar para elas, são completamente indiferentes".

"Se as pessoas fazem política a pensar na popularidade acabam por não fazer nada na vida. Só o temor de gerir a sondagem do mês seguinte ou dos dois meses seguintes impede os governos de governarem, os deputados de votarem leis, o Presidente de agir, não faz sentido", sustentou.

Por outro lado, relativizou os atuais estudos de opinião sobre a sua atuação como Presidente da República, referindo que "foram vários presidentes que, durante um período muito considerável de tempo, tiveram sondagens excecionais" e, por outro lado, que "durante muito tempo não havia este tipo de sondagens"

"As pessoas têm uma memória muito curta", considerou.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório