A "data curiosa" em que um ministro português liderou o Eurogrupo

Para Diogo Feio, não deixa de ser curioso um ministro socialista português liderar os ministros das Finanças quando o seu Governo é apoiado pelos partidos de Esquerda.

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Patrícia Martins Carvalho
23/01/2018 10:38 ‧ 23/01/2018 por Patrícia Martins Carvalho

Política

Diogo Feio

Mário Centeno estreou-se, na segunda-feira, como presidente do Eurogrupo. Para o centrista Diogo Feio, o “dia 22 de janeiro ficará conhecido como a data curiosa em que um português, ministro das Finanças cujo Governo é apoiado pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP em Portugal, liderou a reunião dos ministros das Finanças da zona euro”.

Esta curiosidade, explica Diogo Feio na sua página do Facebook, prende-se com o facto de, na referida reunião, se tratar de “matérias como o pacto de estabilidade e crescimento, o tratado orçamental, a limitação da despesa pública e a necessidade de austeridade e disciplina orçamental”, temas que não agradam aos partidos que apoiam o Executivo de António Costa no Parlamento.

No entender do político do CDS, parece “evidente que, no plano político, o discurso relativo à disciplina orçamental é, neste momento, liderado pelo PS”. No entanto, adverte, “Portugal precisa de muito mais, precisa de olhar para a sua Saúde, Educação, Justiça e para o funcionamento do Estado”.

E nestes campos, sublinha Diogo Feio, é “necessário fazer um discurso alternativo em relação àqueles que estão estritamente preocupados com o défice e a dívida”.

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