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"Centeno entra no Europrupo num momento de otimismo"

Para Miguel Sousa Tavares, este é o ‘timing’ “perfeito” para a entrada de "qualquer alto dirigente europeu". Num habitual espaço de debate, o escritor explorou as circunstâncias que contribuem para o 'bom momento' da União Europeia.

"Centeno entra no Europrupo num momento de otimismo"
Notícias ao Minuto

21:20 - 22/01/18 por Filipa Matias Pereira

Política Miguel Sousa Tavares

A estreia de Mário Centeno como presidente do Eurogrupo foi um dos temas analisados por Miguel Sousa Tavares no habitual espaço de opinião, na antena da SIC. Para o jornalista, o ministro das Finanças português não poderia ter ‘escolhido’ melhor oportunidade para dar os primeiros passos neste órgão responsável pela coordenação estreita das políticas económicas entre os Estados-membros da União Europeia.

Este ‘timing’ “perfeito” sai ainda reforçado pelo facto de “o congresso do Partido Social Democrata alemão” ter dado “luz verde a um acordo com a União Democrata-Cristã”. Este foi, para Miguel Sousa Tavares, “um passo decisivo para que a Alemanha tenha uma voz e um governo em funções”.

Além disso, destaca o comentador, “outro dos passos decisivos está relacionado com o facto de Macron ter feito um acordo com a Angela Merkel em determinados aspetos relacionados com a reforma do Eurogrupo”.

Por isso, acrescenta, “Centeno entra [no Eurogrupo] num momento de otimismo, com uma agenda muito vasta, sobretudo de temas que até então eram tabus, mas para os quais parece haver convergência para que haja acordo”. E “nada melhor para qualquer alto dirigente europeu que estar num momento em que o eixo franco alemão está de acordo, já que este é a locomotiva da União Europeia”.

Já quanto aos dossiers que Centeno tem em mãos, Sousa Tavares destacou a “União Bancária, o Fundo de Garantia para os depositantes dos bancos na Europa e o fundo de investimento para o desenvolvimento económico”.

Para além disso, é igualmente importante o facto de se “estar a dar menos enfoque aos limites do défice e mais foco ao crescimento da dívida pública, ou seja, se a dívida pública não descer pode haver maior défice. Trata-se de um novo paradigma, muito distante daquilo que foi a ortodoxia alemã”, termina. 

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