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Interpelação do CDS ao Governo embalada por Trovante e Deolinda

O parlamento, que hoje discutiu o estado da educação, bom para o Governo, mau para a oposição, assim-assim para a esquerda, foi também embalado pela música dos Deolinda e Trovante.

Interpelação do CDS ao Governo embalada por Trovante e Deolinda
Notícias ao Minuto

19:28 - 17/01/18 por Lusa

Política Educação

Num debate morno, o CDS-PP fez um diagnóstico negativo do ensino em Portugal numa interpelação no parlamento, acusou o Governo de fazer anúncios de "publicidade enganosa", mas pouco fazer.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, respondeu que não, com números e estatísticas, e afirmou que está a governar e a tomar decisões para o presente, citando uma canção dos Deolinda: "se é para acontecer, pois que seja agora".

Ana Rita Bessa, do CDS-PP, sublinhou os avisos do seu partido e exigiu resultados ao executivo do PS e deu-lhe uma resposta com um verso de uma canção dos Trovante.

"Porque 'há sempre alguém que nos diz tem cuidado/ há sempre alguém que nos faz pensar um pouco'", afirmou.

Um dos temas que dividiu o ministro e o CDS-PP foram os exames no ensino básico e secundário, com Ana Rita Bessa a criticar que se façam no 2.º ano e só três anos depois, no 5.º.

E utilizou a imagem do "termómetro e da febre", dizendo que não é por não se fazerem exames que deixam de existir fracassos ou más estatísticas.

"Não é por não pôr o termómetro que não há febre", disse.

A resposta chegou pouco depois, através de Tiago Brandão Rodrigues, ao afirmar que "não é por pôr o termómetro que há febre".

À direita, o PSD, através de Pedro Alves e mais tarde Duarte Marques, insistiram nos problemas financeiros na educação, afirmando que houve um desinvestimento nas escolas, a somar às cativações de verbas no orçamento.

À esquerda, os parceiros do PS no acordo parlamentar que permitiu a formação do governo de António Costa, concordaram, como disse José Luís Ferreira, do PEV, que hoje "a Educação está melhor", mas "não chega".

Depois, vieram exemplos de áreas em que, segundo o BE, é preciso fazer mais, como no ensino artístico ou no profissional.

Joana Mortágua, do BE, desafiou também CDS-PP e PSD a dizerem se ainda defendem a transferência de verbas do setor público para o privado, "como defende Trump", o presidente conservador dos Estados Unidos.

E Paula Santos, do PCP, também apontou à direita para dizer que pareciam ter esquecido que foram responsáveis por cortes nas verbas para Educação quando estiveram no Governo.

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