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Santana diz não fazer sentido substituir Bloco e PCP no apoio ao PS

O candidato Pedro Santana Lopes disse na quinta-feira não fazer sentido o PSD substituir o BE e o PCP no apoio a um Governo do PS e garantiu ter "um caminho claro" para o partido: "ganhar as próximas eleições".

Santana diz não fazer sentido substituir Bloco e PCP no apoio ao PS
Notícias ao Minuto

06:15 - 12/01/18 por Lusa

Política PSD

Faz algum sentido o partido substituir o BE e o PCP no apoio ao PS?", questionou.

Santana Lopes falava em Aveiro, numa sessão de esclarecimento da sua candidatura, em que se afirmou "com força, entusiasmo e dedicação" para liderar o partido por "um caminho claro".

"Um novo bloco central nem pensar", viabilizar um Governo minoritário do PS "era o que mais faltava", depois de Passos Coelho ganhar as eleições e ter sido apeado, pelo que esse caminho é "ganhar as legislativas" e estou convencido de que não vão acabar a legislatura", disse, referindo que o atual executivo é suportado por uma "coligação sem paralelo nas democracias europeias e incoerente para o próprio Bloco de Esquerda e PCP, como se viu com a questão das rendas da energia".

Comedido nas críticas a Rui Rio, que iniciou precisamente em Aveiro a campanha das diretas, Santana Lopes optou mais por explicar as suas prioridades, nomeadamente da necessidade de um crescimento económico acima da média europeia, apoiar as empresas, o que "a esquerda preconceituosa não faz" e "preparar o país para tempos não tão fáceis que possam estar para vir".

"Temos um Estado opressor que passa multas e cobra juros, que financia a sua tesouraria com o nosso dinheiro e com o das empresas, através de pagamentos por conta e de retenções na fonte e que falha na prestação de serviços públicos essenciais. É por isso que falo em reinventar o Estado", expôs.

Considerou, no entanto, que "vai ser bom o partido fazer a clarificação" entre o que ele representa e Rui Rio, entre ele e "os que andaram de braço dado com os adversários do PSD", entre as suas prioridades para o País e o programa do seu oponente que, "de quem diz pior é do próprio PSD, onde só vê defeitos".

"Se Passos Coelho decidisse continuar eu não era candidato. O mesmo não pode dizer Rui Rio, que há muito se sabe" querer a liderança, comentou, acrescentando que diferente foi também entre ele e Rio "a atitude no tempo em que Passos esteve no Governo", repetindo o argumento da lealdade ou da falta dela.

A sessão foi também marcada pelo apoio declarado de Luís Montenegro a Santana Lopes, para "daqui a 21 meses o PSD ganhar as terceiras eleições consecutivas".

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