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"Financiamento público ajuda a combater fenómenos de corrupção"

O social-democrata Marques Mendes esteve na antena da SIC, esta noite.

"Financiamento público ajuda a combater fenómenos de corrupção"
Notícias ao Minuto

22:40 - 07/01/18 por Inês André de Figueiredo

Política Marques Mendes

O veto da lei do financiamento dos partidos por parte do Presidente da República continua a dar que falar e esse foi um dos temas abordados por Luís Marques Mendes no seu espaço de comentário no ‘Jornal da Noite’ da SIC.

No que toca à reação do chefe de Estado, o social-democrata considera que o veto era “esperado e necessário”, por se tratar de “um serviço prestado à democracia”, tendo em conta que “todo o país se irritou com a forma como este processo decorreu”.

E se o Presidente da República devolveu o documento ao Parlamento, é altura de este ser corrigido “no bom sentido”, pelo menos é o que deseja Marques Mendes, realçando que quer que haja um “processo transparente, explicando o que há a explicar”

Por outro lado, o comentador diz que “era positivo que não se aumentasse as verbas para os partidos, os partidos têm de dar um exemplo de contenção e manter a matriz de um financiamento essencialmente público”.

“Financiar os partidos deve ser um custo da democracia e o financiamento público ajuda a combater fenómenos de, por exemplo, corrupção”, acrescenta ainda.

E quando aos partidos e à forma como foram vistos neste processo, Marques Mendes é perentório: “Sai mal o PSD que não tinha nenhuma necessidade de ter feito uma coisa desta natureza. Hugo Soares disse bem que agora o processo vai aguardar até que o PSD eleja um novo líder, o problema é que devia ter feito isso desde o início. Se ele tivesse usado o bom senso teria antes ouvido os candidatos à liderança do partido para não acabar como acabou, desautorizado”.

Mais ainda. “O PS também sai muito mal porque andou a querer negar as evidências e quis muito aqui resolver o seu problema com o IVA. O Bloco também não foi grande exemplo, deu uma de hipocrisia, aprovou e depois veio a demarcar-se. E o PCP não tem razão quando diz que foi um processo normal, mas há que reconhecer que o PCP teve caráter, assumiu e levou até ao fim”, assegurou.

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