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Autarca de Famalicão culpa Governo pelo fecho de loja dos CTT

O presidente da Câmara de Famalicão culpou hoje o Governo pelo fecho da loja dos CTT em Riba de Ave, acusando-o de "desinvestir" naquela vila, nomeadamente com o corte dos contratos de associação com dois colégios.

Autarca de Famalicão culpa Governo pelo fecho de loja dos CTT
Notícias ao Minuto

21:05 - 02/01/18 por Lusa

Política Correios

"Com o corte dos contratos de associação, há cerca de dois anos, o número de pessoas que frequenta Riba de Ave reduziu substancialmente, o que terá levado os CTT a terem menos interesse na manutenção da loja", disse Paulo Cunha à Lusa.

Os CTT confirmaram hoje o fecho de 22 lojas em todo o país, uma das quais a de Riba de Ave, distrito de Braga, no âmbito do plano de reestruturação anunciado em meados de dezembro passado.

Paulo Cunha, eleito pela coligação PSD/CDS, disse que a presidente da Junta de Riba de Ave já está a tentar perceber junto dos CTT se a decisão de encerramento é irreversível ou se ainda há hipóteses de recuo.

"Vamos ver o que se pode fazer, sendo que se deve sempre manter em aberto a possibilidade de os CTT passarem para a sede da Junta de Freguesia, a exemplo do que já aconteceu em Nine, Bairro e Delães", referiu.

Reiterou que esta intenção dos CTT se deve, sobretudo, ao corte nos contratos de associação e ao "desinvestimento do Estado numa vila que durante tantas décadas serviu gerações de portugueses".

"Estou francamente preocupado com as consequências que o encerramento pode acarretar para a população servida por aquela loja", disse ainda.

Num esclarecimento hoje enviado às redações, os CTT referem que o encerramento das 22 lojas "não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente".

Adiantam que, numa primeira fase, o encerramento das 22 lojas está sob "consulta" da Comissão de Trabalhadores, "seguindo-se então o contacto com as entidades locais".

Além de Riba de Ave, em causa estão os seguintes balcões: Junqueira, Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente, Socorro (Lisboa), Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde, Filipa de Lencastre (Belas), Olaias (Lisboa), Camarate, Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Porto), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede, Aldeia de Paio Pires e Arco da Calheta (Madeira).

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