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PCP destaca "derrota da política reacionária" do PP espanhol

O PCP considerou hoje que os resultados das eleições autonómicas da Catalunha, realizadas na quinta-feira "representam uma séria derrota da política centralista, reacionária e repressiva" do Governo liderado por Mariano Rajoy.

PCP destaca "derrota da política reacionária" do PP espanhol
Notícias ao Minuto

12:47 - 22/12/17 por Lusa

Política Catalunha

"As eleições regionais de 21 de dezembro na Catalunha, realizadas em circunstâncias anormais, antidemocráticas, com destacados candidatos presos ou perseguidos, representam uma séria derrota da política centralista, reacionária e repressiva conduzida pelo Governo minoritário do Partido Popular (que teve um resultado humilhante)", lê-se num comunicado.

No texto, os comunistas defendem "uma solução política que respeite os direitos democráticos e sociais dos cidadãos da Catalunha e os seus sentimentos nacionais".

"Uma tal solução compete soberanamente aos povos de Espanha. O PCP condena o apoio que tem sido dado pela União Europeia à política antidemocrática do Governo de Mariano Rajoy e insiste em que a posição dos órgãos de soberania de Portugal deve pautar-se pelo respeito estrito da Constituição da República Portuguesa", é referido.

Na nota, o PCP destaca ainda a "elevada e histórica participação do povo catalão no ato eleitoral e considera urgente que sejam anuladas as medidas de inaceitável intolerância antidemocrática tomadas na sequência do referendo de 01 de outubro contra dirigentes políticos e membros do governo regional da Catalunha".

Os partidos que defendem a independência da Catalunha obtiveram uma maioria absoluta no parlamento catalão, com 70 dos 135 lugares do parlamento local, e prometem manter o desafio secessionista a Madrid. O número que sobe para 78 lugares se forem contabilizados os defensores de um novo referendo legal (partidos independentistas mais CatComú-Podem).

No entanto, o partido vencedor das eleições foi o Cidadãos, mas a cabeça de lista, Inés Arrimadas, admitiu que não poderá ser chefe do governo regional, considerando a "lei injusta" que "dá mais lugares a quem tem menos votos" na rua.

As eleições foram convocadas pelo chefe do Governo espanhol, no final de outubro, no mesmo dia em que decidiu dissolver o parlamento da Catalunha e destituir o executivo regional presidido por Carles Puigdemont por ter declarado unilateralmente a independência da região.

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