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BE vê "Direita mais preocupada com quem teve ideia" Santa Casa/Montepio

A coordenadora do BE considerou hoje que "a Direita" está "mais preocupada com quem teve a ideia" da participação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no Montepio-Geral do que com a necessidade de maior regulação do setor financeiro.

BE vê "Direita mais preocupada com quem teve ideia" Santa Casa/Montepio
Notícias ao Minuto

17:39 - 21/12/17 por Lusa

Política Catarina Martins

"Tenho ouvido a direita mais preocupada com quem teve a ideia do que, exatamente, com o problema que está em causa, se tem sentido ou não", disse Catarina Martins, à margem de uma conferência sobre a Europa, organizada por ocasião do 153.º aniversário do Diário de Notícias, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

A líder bloquista recordou que o seu partido "tem tido uma posição sobre a necessidade de alterar a legislação para se ter um maior controlo tanto sobre as entidades financeiras, como uma nova supervisão".

"Todas as operações que são feitas sem darmos passos essenciais nesse caminho, de regulação do sistema financeiro e regulação mais forte, são sempre arriscados e nós olhamos com preocupação", acrescentou.

Hoje, PSD e CDS-PP exigiram no parlamento esclarecimentos ao Governo sobre o assunto, com os democratas-cristãos a pedirem a audição do provedor da instituição de solidariedade e do ministro da tutela, Vieira da Silva, e a dirigirem dez perguntas ao primeiro-ministro.

O responsável máximo pela Santa Casa, Edmundo Martinho, afirmou recentemente que já havia uma decisão e avançou com valor a investir, cerca de 200 milhões na Caixa Económica Montepio Geral (CEMG).

A Associação Mutualista Montepio-Geral tem mais de 600 mil associados e é o topo do Grupo Montepio. Tem como principal empresa subsidiária a CEMG, que desenvolve o negócio bancário.

Na conferência em que também esteve presente o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, os líderes bloquista e comunista reiteraram as críticas à atual União Europeia e às pressões e constrangimentos de uma dívida insustentável, que entendem que deve ser reestruturada.

Catarina Martins e Jerónimo de Sousa condenaram ainda as imposições de Bruxelas através da moeda única e as desigualdades dos países periféricos em relação às grandes potências como a Alemanha, além do "militarismo" crescente.

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