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Jerónimo de Sousa "atento" ao processo Santa Casa/Montepio

O secretário-geral do PCP afirmou-se hoje "atento" ao processo de eventual participação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no Montepio, apesar de confessar não existirem ainda "informações objetivas" a este respeito.

Jerónimo de Sousa "atento" ao processo Santa Casa/Montepio
Notícias ao Minuto

17:19 - 21/12/17 por Lusa

Política PCP

"Estas notícias não são claras quanto ao objetivo, montantes e tudo o que está na envolvência do processo, mas, naturalmente, estaremos atentos", disse Jerónimo de Sousa.

O líder comunista, à margem de uma conferência sobre a Europa, organizada por ocasião do 153.º aniversário do Diário de Notícias, no Centro Cultural de Belém, Lisboa, sublinhou que "o PCP não dispõe ainda de informações objetivas para fazer um reparo objetivo".

"Não dominamos nem temos conhecimento de informações que possam levar a declaração mais ou menos formal e segura" sobre aquela instituição bancária, disse.

Hoje, PSD e CDS-PP exigiram no parlamento esclarecimentos ao Governo sobre o assunto, com os democratas-cristãos a pedirem a audição do provedor da instituição de solidariedade e do ministro da tutela, Vieira da Silva, e a dirigirem dez perguntas ao primeiro-ministro.

O responsável máximo pela Santa Casa, Edmundo Martinho, afirmou recentemente que já havia uma decisão e precisava até o valor a investir, cerca de 200 milhões na Caixa Económica Montepio Geral (CEMG).

A Associação Mutualista Montepio Geral tem mais de 600 mil associados e é o topo do Grupo Montepio. Tem como principal empresa subsidiária a CEMG, que desenvolve o negócio bancário.

No evento em que também esteve presente a coordenadora do BE, Catarina Martins, os líderes comunista e bloquista reiteraram as críticas à atual União Europeia e às pressões e constrangimentos de uma dívida insustentável, que consideram ter ser reestruturada, condenando ainda as imposições de Bruxelas através da moeda única e as desigualdades dos países periféricos em relação às grandes potências como a Alemanha, além do "militarismo" crescente.

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