Afastar Vieira da Silva? "Não se pode tirar conclusões sem investigar"
Presidente da República fez a sua análise sobre o caso Raríssimas.
© Global Imagens
Política Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa considerou, esta quinta-feira, que não se pode avançar para “conclusões” sem que a investigação à alegada gestão danosa da Raríssimas esteja concluída. As palavras referem-se à investigação às contas da associação e que apontam para uso de dinheiros da mesma pela presidente Paulo Brito e Costa em gastos pessoais.
Questionado pelos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que “é preciso investigar, é preciso investigar rapidamente, e é preciso manter em funcionamento a instituição".
No entanto, salientou, "não se podem tirar conclusões, num momento em que a investigação ainda está no início". O chefe de Estado referia-se à possibilidade de afastamento do ministro Vieira da Silva das suas funções no atual Governo.
“Estamos no início de um processo e vocês já querem as conclusões. Como é que se pode ter juízo definitivos relativamente a uma realidade que só começou agora a ser investigada?”, questionou.
Marcelo salientou, ainda, a necessidade de “não se generalizar um caso, que pode ser singular” porque se não as pessoas deixam de acreditar “no voluntariado” e nas instituições sociais.
Por esse motivo, considera que é importante investigar, mas antes disso é prioritário “garantir o funcionamento da instituição”. Nesse aspeto, fez saber que o Governo já designou uma “equipa para garantir os serviços daquela instituição”.
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