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JSD preocupada com ação da PSP em manifestação de estudantes
A Juventude Social Democrata (JSD) exige "explicações sobre a forma como as forças de segurança atuaram hoje" na manifestação de estudantes.
© Global Imagens
Política Lisboa
A manifestação que está a ter lugar esta terça-feira na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, motivada por problemas nos processos de avaliação, levou a JSD a dirigir uma pergunta ao ministro da Administração Interna exigindo “explicações sobre a forma como as forças de segurança atuaram hoje no contacto com as centenas de estudantes que se manifestavam de forma pacífica, utilizando o recurso à intimidação física e psicológica”.
“De acordo com o relatado por cidadãos presentes e pela própria comunicação social, além do elevado número de efetivos deslocados, foi desproporcionada a forma como atuaram ‘empurrando alunos pelas escadas’ e ‘atirando mochilas ao chão’ no que era apenas uma manifestação de estudantes relativos ao cumprimento de normas regulamentares aprovadas pela própria faculdade”, referiu a JSD.
A alegada atuação das autoridades preocupa a juventude do PSD tendo em conta que a “associação de cidadãos com vista à defesa do que consideram ser os seus legítimos interesses não é ilegal, nem pode ser encarada desta forma por parte do corpo policial”.
“Assim, assistimos com preocupação à forma como a PSP agiu perante uma tomada de posição pública, que não passa de uma forma pacífica de manifestação de insatisfação perante a direção da faculdade”, referem os jovens social-democratas.
Ao Notícias ao Minuto, Margarida Balseiro Lopes, secretária-geral da JSD e antiga aluna da FDUL, mostrou-se chocada com a situação. “Fui aluna e fui dirigente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa e fiquei atónita quando vi a reação da polícia à manifestação pacífica de estudantes à porta da faculdade hoje de manhã”.
“Quando fui aluna tivemos uma iniciativa semelhante e nunca a polícia atuou desta forma de intimidação dos estudantes. Tem de ser explicada por que razão a polícia se comportou desta maneira”, recorda.
Em comunicado, a JSD salvaguardou que “a irreverência e inconformismos estudantis não são um problema, são antes um alento à mudança da sociedade, como foram no maio de 68 em França, na Crise Académica de 1969 em Portugal ou em tantos outros momentos menos mediatizados desde então”.
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