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"Não faz sentido que o Estado continue a produzir diabéticos"

PAN alterou o sentido de voto o decidiu votar favoravelmente o Orçamento do Estado para 2018.

"Não faz sentido que o Estado continue a produzir diabéticos"
Notícias ao Minuto

10:00 - 05/12/17 por Goreti Pera

Política André Silva

O PAN “revê-se em muitas medidas” do Orçamento do Estado para 2018. André Silva afirmou esta manhã, na antena da SIC Notícias, que este “é um Orçamento que traz uma reposição dos rendimentos e direitos que foram retirados pelo último governo”.

No entanto, segundo o líder do partido Pessoas-Animais-Natureza, é de lamentar que não tenham sido aprovadas medidas propostas pelo PAN em relação à floresta e agricultura biológica, ainda que se note uma clara evolução, sendo que as mudanças implementadas pelo atual Executivo vêm compensar algumas lacunas existentes. Das 65 medidas apresentadas pelo PAN, 10 foram aprovadas no Orçamento para o próximo ano.

Para André Silva, são de destacar mudanças que incidem sobre o reforço dos nutricionistas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), a distribuição de fruta no ensino pré-escolar público, a adoção de uma primeira resposta às pessoas vulneráveis em situação de violência e o fim da isenção do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) de empresas que produzem eletricidade a partir do carvão.

Também a tributação de alimentos com elevado teor de açúcar (como é o caso do leite achocolatado e aromatizado) é importante, diz o deputado, para reduzir o consumo e melhorar os hábitos alimentares dos portugueses. Para André Silva, que se diz alinhado com a Ordem dos Nutricionistas e a Ordem dos Médicos, é inadmissível que o Estado continue a “produzir diabéticos”.

“Não faz sentido, num país em que a quantidade de pessoas diabéticas e com obesidade é elevadíssimo, um Estado, através de uma taxa reduzida de IVA, esteja a produzir diabéticos desde cedo”, atirou.

“Não faz sentido” também, segundo o deputado do PAN, “que a produção de carne e de leite, em grande parte responsáveis pela pressão sobre o SNS e pela poluição dos solos e água, continue a ter apoios financeiros públicos”.

No entender de André Silva, é igualmente importante que o Parlamento dê um passo no sentido da proteção dos animais. Vai, por isso, ser votada na Assembleia da República uma proposta que incide sobre a proibição do uso de determinados animais no circo.

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