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"É o reconhecimento da credibilidade de Portugal numa área tão sensível"

O primeiro-ministro reagiu à vitória de Mário Centeno para a presidência do Eurogrupo em Marrocos, onde se encontra a participar na 13.ª Cimeira Luso-Marroquina.

"É o reconhecimento da credibilidade de Portugal numa área tão sensível"
Notícias ao Minuto

20:01 - 04/12/17 por Sara Gouveia

Política António Costa

António Costa encontra-se em visita de Estado a Marrocos, mas tirou um momento para reagir à recente vitória do seu ministro das Finanças na corrida à presidência do Eurogrupo. 

Começou por enviar um abraço de estima pessoal a Centeno e seguiu dizendo que esta era uma vitória que devia ser partilhada com os portugueses, pois "significa claramente o reconhecimento da credibilidade internacional de Portugal numa área tão sensível, por onde passámos com tantos sacrifícios".

"Hoje já não discutimos défices excessivos, não discutimos sanções, hoje podemos congratular-nos de ver o nosso ministro das Finanças a ser eleito presidente do Eurogrupo e num momento tão importante para o futuro da Europa, onde está aberta a discussão para o futuro da zona euro", disse. 

O primeiro-ministro explicou que a presença de Mário Centeno no Eurogrupo permite que a discussão seja feita de "forma mais qualificada, contribuindo para aquilo que é essencial, que é aproximar todos, os do Norte, os do Sul, os de Este e os de Leste, as diferentes famílias políticas, tendo em vista que a zona euro possa continuar a ser uma zona que tenha finanças públicas sólidas, mas que dê prioridade ao crescimento, ao emprego, ao reforço da coesão e da convergência económica", o que, segundo António Costa, é essencial para o futuro da Europa.

Questionado sobre se tinha medo de ficar com um ministro das Finanças em part-time, Costa disse apenas que isso faz parte das regras do Eurogrupo. "O ministro Mário Centeno será em primeiro lugar ministro das Finanças de Portugal e nessa qualidade presidente do Eurogrupo", garantiu, explicando que "isso permitirá, naturalmente, a Portugal ter um papel mais ativo e em melhores condições nessa discussão que é crucial para o nosso futuro".

"Temos de acabar com a ideia de que a Europa é algo distante de nós, que está em Bruxelas e que toma decisões unilaterais que se impõem aos países. Não é assim", garantiu, acrescentando que "a zona euro é formada por 19, nós somos parte dos 19 e queremos ser parte ativa das decisões".

"A combinação de políticas que conseguimos adotar têm vindo a produzir bons resultados e seguramente se não estivéssemos a produzir bons resultados, o presidente do Eurogrupo não seria o ministro das Finanças de Portugal", rematou.

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