Verdes reiteram preocupação com risco de "submissão maior à UE"
O Partido Ecologista 'Os Verdes' (PEV) reagiu hoje "sem surpresa" à escolha do ministro das Finanças para presidir ao Eurogrupo, alertando que Portugal não deve sujeitar-se a uma "submissão maior" à União Europeia (UE).
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Política Centeno
"Os Verdes reiteram a sua preocupação, no sentido de que esta eleição não venha a representar, em qualquer circunstância, uma submissão maior à União Europeia e aos condicionamentos da Zona Euro, o que, a acontecer, seria profundamente negativo para Portugal", lê-se num comunicado do PEV.
Para o PEV, que tem um acordo de apoio parlamentar ao Governo do PS de António Costa, o importante é que "Portugal contribuísse de forma pró-ativa" para por fim aos condicionamentos económicos e financeiros do país.
"Para que esses condicionamentos deixassem de existir de modo a promover uma verdadeira coesão social e a capacidade de desenvolvimento económico das economias mais frágeis da União Europeia, prosseguindo um verdadeiro desenvolvimento sustentável", acrescenta o PEV no comunicado.
O ministro das Finanças foi hoje eleito presidente do Eurogrupo, ao impor-se na segunda volta da votação realizada em Bruxelas, anunciou o Conselho da União Europeia.
Centeno foi o mais votado na primeira volta (oito votos), após a qual saíram da "corrida" a letã Dana Reizniece-Ozola e o eslovaco Peter Kazimir, tendo o ministro português derrotado o candidato luxemburguês Pierre Gramegna na segunda volta da eleição.
Centeno torna-se, assim, o terceiro presidente da história do fórum de ministros das Finanças da zona euro, depois do luxemburguês Jean-Claude Juncker e do holandês Jeroen Dijsselbloem, assumindo funções em janeiro próximo.
Mário Centeno iniciará a 13 de janeiro um mandato de dois anos e meio, até meados de 2020.
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