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"Governo dá com uma mão, mas impostos indiretos foram mantidos"

Nuno Magalhães falou esta manhã, na antena da SIC Notícias, sobre o Orçamento do Estado e sobre os erros que, na sua opinião, foram cometidos pelo Executivo.

"Governo dá com uma mão, mas impostos indiretos foram mantidos"
Notícias ao Minuto

10:15 - 29/11/17 por Inês André de Figueiredo

Política Nuno Magalhães

Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS-PP, esteve esta quarta-feira no programa ‘10 Minutos’, na SIC, abordando o voto contra do seu partido ao Orçamento do Estado.

Questionado sobre se há alguma coisa boa neste Orçamento, o centrista não hesitou: “Há com certeza, a recuperação de rendimentos, o fim da sobretaxa, isso são tudo coisas que estavam previstas no programa eleitoral da coligação vencedora PàF [PSD/CDS]”.

Apesar das questões que são consideradas “positivas”, o dirigente do CDS questiona “o custo e o preço dessas devoluções terem sido antecipadas e de outras medidas que são para satisfazer os partidos que suportam este Governo e que fazem com que, por exemplo, alguns serviços públicos estejam a sofrer e a prestar menor serviço público”.

Na opinião do centrista, as medidas deviam ser mais graduais, como foi proposto pela Direita. E se isto acontecesse, garantiu, “não havia escolas que se encerram por não haver auxiliares de educação, se calhar não tínhamos as cativações na saúde com serviços a encerrar, com falta de médicos, com serviços prontos para serem inaugurados sem o ser”.

Acerca do discurso que chega aos portugueses, Nuno Magalhães foi perentório: “Não sei se é o que os portugueses querem ouvir, mas é seguramente aquilo que muitos portugueses sentem”.

“Por um lado este Governo dá com uma mão, mas por outro lado todo o tipo de impostos indiretos foram mantidos em alta ou aumentados”, referiu o líder parlamentar, lembrando que a classe média não tem sido beneficiada com as medidas deste Executivo.

Nesta senda, o centrista salvaguardou que este “orçamento cria ilusões, no sentido em que dá uma aparência de crescimento económico que está a desacelerar, parte de um pressuposto desse crescimento económico que o próprio Governo admite que pode não acontecer, que as próprias instituições já disseram em tom de aviso que poderá mesmo não acontecer”.

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