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Aos dois anos de vida, "Governo parece uma orquestra desafinada"

O social-democrata Marques Mendes comentou o aniversário do Executivo liderado por António Costa.

Aos dois anos de vida, "Governo parece uma orquestra desafinada"
Notícias ao Minuto

23:52 - 26/11/17 por Inês André de Figueiredo

Política Marques Mendes

No dia em que o Governo faz dois anos desde a tomada de posse, Luís Marques Mendes, no seu espaço de comentário habitual no ‘Jornal da Noite’ da SIC, falou sobre a data e revelou que este será “o pior momento da vida do Governo, até hoje”.

O social-democrata apontou o dedo ao Governo, referindo que todas as semanas há a “imagem de um Governo que está descoordenado, parece uma orquestra desafinada e isto é desastroso para a imagem do Governo”.

“Desde o dia 15 de outubro cada semana que passa, em linguagem popular, cada cavadela, sua minhoca, sai tudo errado”, atirou o comentador, referindo-se a casos como os incêndios, a remodelação em circuito fechado, a legionella, o Panteão, os professores e, agora, o Infarmed.

Porém, não é possível deixar de ressalvar que, “de um lado, o Governo tem a seu crédito a estabilidade política - ninguém acreditava neste Governo e já vai em dois anos – e, depois, o crescimento económico”.

Mas para além desses dois pontos, Marques Mendes apenas refere “descoordenação, fragilização, [um Governo] à deriva, sem norte”. No fundo, fala mesmo numa espécie de “comissão de gestão”, em que o Executivo “está esgotado, não tem causa, está a gerir o dia a dia”.

Em relação à cerimónia organizada para festejar estes dois anos de vida, na Universidade de Aveiro, e perante tantas criticas, o antigo líder do PSD destaca a cerimónia como uma “propaganda sem eficácia”.

“A ideia de ter uns figurantes pagos retira credibilidade a uma iniciativa. Depois as perguntas são todas muitos genéricas, mas o ponto fundamental é que o problema que este Governo tem não é um problema de comunicação, é um problema político, de falta de decisões, coordenação e iniciativas”, justificou, acrescentando que se tratou de “uma iniciativa um bocadinho ao lado”.

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