Marcelo frisa importância da verdade na ação política perante catástrofes
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, frisou hoje a importância, perante catástrofes naturais, de a verdade ser um "imperativo da ação política" e de "honrar os mortos", numa nota evocativa das cheias de 1967.
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Política Presidentes
"Perante as tragédias que se abateram em Portugal neste ano de 2017, temos também um imperativo de verdade e um dever cívico de memória", afirma Marcelo Rebelo de Sousa, enviando "uma mensagem de solidariedade e respeito profundo" aos familiares das vítimas dos incêndios deste ano, que provocaram pelo menos 109 mortos.
A nota, divulgada na página oficial da Presidência da República, evoca o "acontecimento de proporções dramáticas" que ocorreu há 50 anos, quando a "região de Lisboa sofreu a maior catástrofe natural de que há memória desde o grande terramoto de 1755".
O texto prossegue referindo como, "à época, a censura e a ditadura impediram os portugueses de conhecer a verdade", para frisar como, na "democracia, a verdade é um imperativo da ação política".
Marcelo Rebelo de Sousa destaca igualmente que "a memória é um dever de cidadania" e que "honrar a memória dos mortos de 1967 é saudar" o Portugal de hoje, "mais próspero e desenvolvido, mais justo e mais solidário".
"Porque a memória não se apaga e a verdade não prescreve", conclui.
A 25 de novembro de 1967, uma precipitação anormal abateu-se sobre a região de Lisboa, destruindo habitações e fazendo um número estimado de 700 mortos.
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