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“Socialistas preocupam-se mais com as pessoas do que com os números”

Simões Ilharco assina esta quarta-feira um artigo de opinião na Ação Socialista, onde faz uma análise aos dois anos de governação do PS, que se assinalam, oficialmente, no próximo dia 26. Na opinião do jornalista, as medidas tomadas pelo atual Governo contrastam, de forma viva e gritante, com "a Idade das Trevas”.

“Socialistas preocupam-se mais com as pessoas do que com os números”
Notícias ao Minuto

22:05 - 15/11/17 por Melissa Lopes

Política Simões Ilharco

Socorrendo-se de uma sondagem que indica que nem Rui Rio nem Santana Lopes conseguem bater António Costa na confiança para primeiro-ministro, Simões Ilharco analisa que o PSD pode estar “condenado a ser oposição”. O que, na sua opinião, é “uma boa notícia para os portugueses”, dado o “mérito indiscutível” da atual governação.

Um mérito, quanto a si, observável em vários indicadores, nomeadamente no “melhor défice da democracia” (de 2,1%), no crescimento económico de 2,5% e na diminuição da taxa de desemprego - “sem paralelo nos últimos oito anos”.

“O virar da página da austeridade, a saída do Procedimento por Défice Excessivo e do lixo foram a consagração da política governamental do PS, que contribuiu, largamente, para a vitória nas autárquicas”, comenta o jornalista. Apesar dos números serem “bastante animadores”, atesta, “os socialistas preocupam-se mais com as pessoas”.

A política de reposição de rendimentos, prossegue, “tem sido ponto de honra para o PS e seus parceiros do acordo de esquerda”. No seu entendimento, as medidas tomadas durante esta governação (como o aumento das pensões, o alívio fiscal, a subida do salário mínimo, entre outras) foram “medidas importantes”, que “contrastam, de forma viva e gritante, com a Idade das Trevas, como é conhecido o período, de má memória, em que Passos e Portas governaram”.

“A mudança, de que muitos duvidavam, foi mesmo mudança. Costa cumpriu tudo o que prometeu”, conclui, fazendo referência ainda às “traves-mestras do Estado Social, que o PS preza” e que foram “grande aposta do atual Executivo”: a valorização do SNS, da escola pública e da habitação.

Os dois anos de governação, que correspondem a metade da legislatura, mostram “a solidez e a consistência” da Geringonça e “chegam a surpreender os adversários”, considera Ilharco, que vê a solução governativa lusa a começar a “frutificar como exemplo por essa Europa fora”. “Quem de nós duvidava, já para nós olha”, atira.

O que falta então cumprir na segunda metade da legislatura? No seu entendimento, “falta cumprir o clima de estabilidade e paz que o país desfruta, e que não tem preço, deverá manter-se”, realçando não acreditar que , nos próximos dois anos, “surjam grandes sobressaltos”.

Para Simões Ilharco, “não há alternativa credível à 'Geringonça'”, sendo o acordo de esquerda “uma das maiores conquistas do 25 de Abril e há que o preservar”. Para terminar, um elogio a António Costa, “seu hábil negociador”, que “está de parabéns”.

“Com o acordo, segundo Jerónimo de Sousa, abriu-se uma janela de esperança. Fechá-la seria trair as expectativas de mais de 60 por cento dos portugueses, que votaram nos partidos da maioria parlamentar. O nosso grande povo não o merecia”, remata.

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