CDS denuncia "falta de pessoal docente e não docente" em escola do Porto
O CDS-PP denunciou hoje "a falta de pessoal docente e não docente, na Escola Secundária Aurélia de Sousa, no Porto e questionou o Ministério da Educação sobre medidas a tomar.
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Política Educação
Segundo a nota enviada à comunicação social, a escola frequentada por cerca de mil alunos "tem falta de funcionários, situação agravada com a redução do horário semanal de trabalho".
"Esta redução teria de ser compensada com mais funcionários que, apesar de requisitados, não foram ainda disponibilizados. Faltam, pelo menos, seis auxiliares de educação", lê-se no documento.
Ainda segundo os deputados do partido, existe uma falta de pessoal docente do 12.º ano, "na área de Economia, e no ensino profissionalizante, via Turismo", que ainda não "têm professores para lecionar as respetivas disciplinas".
"Já quanto aos serviços, os mesmos funcionam apenas devido à boa vontade e disponibilidade dos funcionários, por vezes abdicando das suas horas de almoço e de descanso, havendo também dificuldades orçamentais para colmatar diversos problemas existentes no edifício", expõe o comunicado, acrescentando ainda que a biblioteca encerra a meio da tarde, porque a "auxiliar que aí se encontra tem de se deslocar para a entrada da escola".
Estas denúncias levaram os deputados Pedro Mota Soares, Cecília Meireles, Álvaro Castello-Branco, Ana Rita Bessa e Ilda Araújo Novo a endereçar três perguntas ao Ministério da Educação.
"Tem o Ministério da Educação conhecimento da situação vivida na Escola Secundária Aurélia de Sousa, no Porto? (Se sim, desde quando e que medidas já tomou, ou pensa tomar?) Para quando a colocação de professores em falta, nomeadamente no 12.º ano (área da Economia) e no ensino profissionalizante, via Turismo? Vão ser recrutados mais funcionários? (Se sim, quando e para que serviços?)", questionam os deputados.
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