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Jerónimo diz não existirem razões para travar aumento de salário mínimo

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, insistiu hoje no aumento do salário mínimo para 600 euros em janeiro, sustentando não haver qualquer razão para 'travar' essa subida.

Jerónimo diz não existirem razões para travar aumento de salário mínimo
Notícias ao Minuto

17:41 - 14/11/17 por Lusa

Política PCP

"O PCP regista o aumento do salário mínimo nacional que se tem vindo a verificar e que é indissociável da luta dos trabalhadores e da ação do PCP, mas entende que é necessário um aumento extraordinário do seu valor", sublinhou o líder comunista, falando em Sintra numa sessão pública dedicada ao trabalho e valorização dos salários.

Muitas razões, defendeu Jerónimo de Sousa, "justificam o aumento do salário mínimo" para os 600 euros, sendo que tal seria, antes de mais, um "sinal de valorização do trabalho e dos trabalhadores", elemento de luta contra a pobreza e fator "que contribui para o reforço do financiamento da Segurança Social".

"Não há nenhuma razão que justifique" que o aumento do salário mínimo em janeiro não chegue aos 600 euros, sublinhou o líder comunista.

A perspetiva do Governo é que em janeiro o salário mínimo aumente de 557 euros para 580 euros, sendo que até final da legislatura deverão ser atingidos os 600 euros - tal valor consta do entendimento de viabilização do executivo assinado com o Bloco de Esquerda.

O secretário-geral comunista considerou ainda que a "evolução da situação" económica em Portugal mostra que os avanços na matéria dos salários só são atingidos quando as opções do PS não são "convergentes com as de PSD e CDS" e não se submetem "aos interesses do grande capital e aos condicionamentos e chantagens" de Bruxelas.

"Nesta nova fase ficou provada quão falaciosa era a tese dos hipotéticos impactos negativos na economia e no emprego" do aumento do salário mínimo, alertou Jerónimo de Sousa.

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