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Deputados do PCP querem 30 novos maquinistas no Metropolitano de Lisboa

Os deputados do PCP na Assembleia Municipal de Lisboa (AML) vão apresentar, na próxima reunião plenária, uma recomendação para que a Câmara intervenha junto do Governo no sentido de contratar 30 novos maquinistas para o Metropolitano.

Deputados do PCP querem 30 novos maquinistas no Metropolitano de Lisboa
Notícias ao Minuto

18:24 - 13/11/17 por Lusa

Política Transportes

No texto, que será apresentado na terça-feira - quando decorre a segunda reunião plenária deste órgão deliberativo -, os deputados comunistas pedem a "contratação dos novos 30 maquinistas para o Metropolitano de Lisboa, como prometido há mais de um ano, e dos quais só ainda 10 se encontram já ao serviço".

Outra das medidas constantes da recomendação, à qual a agência Lusa teve acesso, é a necessidade do "reforço do número de trabalhadores, de modo a garantir um bom funcionamento dos transportes públicos na cidade de Lisboa e a sua boa manutenção".

Os deputados consideram ser necessária a "reversão urgente dos cortes impostos à oferta na Carris, Metro, Transtejo e Soflusa" e a adoção de "uma política pública de investimentos no setor".

Relativamente ao metro, o PCP quer também o alargamento da rede "prioritariamente para a zona ocidental de Lisboa, repondo-se e alargando-se assim, de facto, uma oferta de qualidade".

Os comunistas apontam que existem "30 carruagens que estão imobilizadas, das 111 que deviam estar ao serviço". A par disto, o serviço também fica debilitado devido aos tempos de espera, às "constantes avarias nas escadas rolantes e nos elevadores, falta de funcionários nas bilheteiras e estações, o encerramento da estação de Arroios e o elevado preço dos títulos de transporte".

Assim, no que toca à bilhética, os eleitos do PCP na AML recomendam a "reposição dos descontos para todos os utentes reformados e estudantes", bem como "a reversão nos passes intermodais dos aumentos de mais de 30% que tiveram ao longo de cinco anos, alargando-se esta medida a todos os operadores e carreiras da região metropolitana de Lisboa".

Na opinião do PCP, deve também ser desenvolvida "uma rede de parques de estacionamento dissuasores periféricos, de ligação aos meios de transporte público e gratuitos para os utentes desses transportes, com condições de segurança e ação fiscalizadora eficaz".

Em linhas mais gerais, é também advogada a "elaboração de um Plano Metropolitano de Transportes, respeitando o Plano Nacional de Transportes", bem como a "criação de novas autoridades metropolitanas de transportes, com um funcionamento e composição democrática, com a participação fundamental das autarquias locais, e prevendo também a participação de representantes da administração central, das empresas de transportes, dos trabalhadores deste setor de atividade e dos utentes".

Alegando que o setor dos transportes deve assentar em "fortes, dinâmicas e eficazes empresas públicas", a recomendação defende também "fim da destruição de postos de trabalho".

No texto, lê-se ainda que é preciso um "combate à criação de novos impostos, taxas e tarifas sobre a população e os utentes".

A par destas medidas, a recomendação que os deputados municipais irão apreciar lembra que a Câmara de Lisboa, que gere a rodoviária Carris, já anunciou a intenção de adquirir mais autocarros.

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