PCP questiona Governo sobre requalificação da Escola Alexandre Herculano
O PCP vai nos próximos dias questionar o Governo sobre as obras de requalificação na Escola Secundária Alexandre Herculano, no Porto, revelou hoje a deputada comunista Diana Ferreira.
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Política Porto
"Vamos pedir esclarecimentos junto do Governo do ponto de situação, de prazos para a concretização da intervenção que tem de ser feita na [Escola Secundária] Alexandre Herculano e [na Escola Secundária de] Amarante, que está há quatro anos a aguardar pela sua requalificação e onde estudam 1.300 alunos", disse Diana Ferreira.
Em declarações no final da visita à escola no Porto, Diana Ferreira deu conta das duas demandas feitas no sentido de fazer o ponto da situação quanto às obras nos dois estabelecimentos de ensino.
A Escola Secundária Alexandre Herculano foi encerrada por uns dias a 26 de janeiro devido ao seu estado de degradação, que poderia pôr em causa a segurança de alunos, professores e funcionários, tendo sido determinada, então, a deslocação das turmas do 7.º e 8.º anos para outra escola do mesmo agrupamento.
Em maio foi feito um protocolo entre a câmara do Porto e o Ministério da Educação, no qual ficou decidido que a obra avançaria, com um custo de cerca de sete milhões de euros, cabendo à autarquia suportar 15% da verba.
Especificando que os esclarecimentos "irão ser pedidos nos próximos dias", lembrou que a Assembleia da República está em fase de discussão do Orçamento de Estado e que, por isso, vão "abordar o ministério e o Governo para pedir esclarecimentos e perceber quando será possível resolver o problema da Alexandre Herculano".
"Na [Escola Secundária] Alexandre Herculano houve alguns arranjos que garantem as condições mínimas das mínimas para que os alunos possam estar dentro das salas de aula", descreveu a deputada para quem "importa perceber de que forma se pretende fazer a necessária intervenção de fundo numa escola com um significado profundo para a cidade e para a região".
E prosseguiu: "do que conseguimos ver aqui foram feitos apenas alguns remendos: substituíram-se vidros e taparam-se os buracos que havia nos tetos e fizeram alguns remendos também no pavilhão".
"Não chove lá dentro, o que é uma vantagem em relação a maio - data da anterior visita comunista à escola -, mas está longe de serem as condições dignas", argumentou, defendendo que, apesar do protocolo celebrado com a Câmara do Porto, é da "responsabilidade do Ministério da Educação a requalificação das escolas".
Lembrando que "há alunos que foram para a Escola Ramalho Ortigão e que ainda não regressaram", citou a direção da escola para dizer que "também aguarda por respostas, sabendo que há possibilidade de fazer a intervenção no próximo ano".
Em Amarante, segundo a deputada, aguarda-se pela "construção de um bloco de salas de aula, da cantina e de um pavilhão gimnodesportivo".
Da comitiva comunista constou ainda Borges Coelho, antigo diretor da Alexandre Herculano, Daniel Vieira e Pedro Arcos, da direção regional do Porto do PCP, e Paulo Mourato, membro da assembleia municipal da freguesia do Bonfim pela CDU.
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