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"Há um problema com a entrega das cantinas das escolas a privados"

Catarina Martins estranha que quase 70% das cantinas escolares estejam entregues a duas empresas.

"Há um problema com a entrega das cantinas das escolas a privados"
Notícias ao Minuto

12:05 - 06/11/17 por Goreti Pera

Política Catarina Martins

A coordenadora do Bloco de Esquerda acredita que “há um problema com a entrega das cantinas das escolas a privados” e que daí deriva um mau serviço prestado aos alunos no que diz respeito às refeições escolares.

Catarina Martins esteve esta manhã na Escola Básica Dr. Costa Matos, onde admite ter constatado que “a cantina funciona bem” e que é servida aos estudantes “comida saudável, com qualidade, com custos normais e em quantidade suficiente para que nenhuma criança fique com fome”.

A prestação de um bom serviço deve-se, a seu ver, ao facto de se tratar de uma cantina gerida pela própria escola, ao contrário do que acontece na maioria dos estabelecimentos de ensino públicos.

Segundo Catarina Martins, há em Portugal “menos de 1.200 cantinas escolares, mas 800 estão entregues a duas empresas privadas”. Estas, admite a bloquista, “fazem tudo o que podem para baixar os seus custos e ganhar o máximo possível, atropelando os direitos dos trabalhadores e cortando na qualidade e quantidade das refeições servidas aos alunos”.

Desta feita, a coordenadora do partido que faz parte da atual solução governativa considera que o Orçamento do Estado para 2018 “deve permitir às escolas contratar cozinheiras, para não ter de externalizar as cantinas”.

Numa breve referência ao surto de Legionella registado no Hospital São Francisco Xavier, Catarina Martins admitiu que as infeções hospitalares são uma preocupação do Bloco de Esquerda e garantiu estar a acompanhar os desenvolvimentos da situação espoletada pelo recente surto.

Além das audições que decorrerão no Parlamento, “ao ministro da Saúde e de todos os responsáveis”, o partido “pediu reuniões com a direção do hospital e com a Direção-Geral da Saúde para compreender a origem do surto e o que está a ser feito”, rematou Catarina Martins.

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