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Reformas antecipadas: Bloco quer justiçar "lesados de Mota Soares"

Bloco de Esquerda quer atribuir complemento a cerca de uma dezena de milhar de pensionistas com carreiras contributivas longas que "foram empurradas" para uma situação de miséria durante o período da troika.

Reformas antecipadas: Bloco quer justiçar "lesados de Mota Soares"
Notícias ao Minuto

12:24 - 02/11/17 por Melissa Lopes

Política OE2018

Pedro Filipe Soares resumiu esta quinta-feira, dia em que começa a ser discutido na generalidade o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) o propósito do Bloco de Esquerda em relação às reformas antecipadas.

“O nosso propósito é que, as pessoas que foram confrontadas com uma situação de desemprego de longa duração, que depois do período do fim do subsídio de desemprego, tendo carreiras contributivas longas, foram empurradas para uma situação de uma reforma de miséria através do modelo que, na altura, era apadrinhado por Pedro Mota Soares, PSD e CDS, sejam agora retiradas da situação de miséria”, disse o bloquista na Assembleia da República diante dos jornalistas.

Explicou de seguida que o que o seu partido pretende em concreto é uma “valorização” destas pensões, “com a aplicação de um modelo que passa por um complemento para essas pensões baixas”. 

Trata-se de, palavras de Pedro Filipe Soares, “uma justiça para os lesados de Pedro Mota Soares”. “E é, acima de tudo, um reconhecimento pela dignidade que deve ter quem tem uma carreira contributiva longa e quem não pode ser duplamente penalizado, por um lado por ter caído numa situação de desemprego, por outro lado, por ter que escolher a miséria ou uma pensão miserável”, completou o líder parlamentar.

O universo que será abrangido por esta medida será “razoavelmente alargado”, estimando o deputado que atinja cerca de “uma dezena de milhar de pensionistas que entraram no regime de reformas antecipadas”.

Se não podemos reparar na totalidade a maldade que Pedro Mota Soares, PSD e CDS fizeram a estas pessoas, podemos, pelo menos, acautelar que no futuro não estarão numa situação de miséria”, concluiu Pedro Filipe Soares.

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