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Não há "crise nas relações. Marcelo tem sido incansável no apoio ao PS"

Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, admite que “o PS não tem de ficar chocado com a sua reação sobre os incêndios, tem é de ler os sinais dados”.

Não há "crise nas relações. Marcelo tem sido incansável no apoio ao PS"
Notícias ao Minuto

11:00 - 27/10/17 por Notícias Ao Minuto

Política Joaquim Jorge

É importante para a estabilidade do país que haja uma boa relação entre o Presidente da República e o primeiro-ministro. Todavia não têm de estar sempre de acordo. Acho até salutar existirem opiniões diferentes e divergências”, afirma Joaquim Jorge.

O fundador do Clube dos Pensadores não vê, nos dias que correm, uma “crise nas relações” entre o chefe de Estado e o primeiro-ministro. Num artigo de opinião escrito para o Notícias ao Minuto, diz mesmo que o Partido Socialista “estava mal habituado”.

O Presidente tem sido incansável no apoio ao PS, quer em Portugal, quer na União Europeia. Tem sido um garante da estabilidade. O PS não tem de ficar chocado com a sua reação sobre os incêndios, tem é de ler os sinais dados”, afirma o biólogo.

No seu entender, “Marcelo quer celeridade, ação e resolução dos problemas das populações que ficaram indefesas e sem nada. Não quer que volte a repetir-se este cenário dantesco”. Além disso, “o PS, nesta questão dos incêndios, tem de assumir a sua quota de responsabilidade, sendo certo que os anteriores governos não estão isentos de culpas, pois nunca puseram em prática a grande questão: ‘prevenção contra os incêndios e meios para os combater’”.

Segundo o fundador do Clube dos Pensadores, “António Costa, que mostrou uma habilidade ilimitada para formar este Governo de maioria de Esquerda, tem demonstrado uma inabilidade confrangedora no dossier incêndios. Por outro lado, deve mandar calar os seus correligionários socialistas e pedir-lhes contenção e menos arrogância”.

Isto porque, destaca, “Marcelo é um homem muito inteligente, livre e sagaz. É daquelas pessoas que todos nós gostávamos de ter como amigo. Mas, se não pudermos ter como amigo, convém não o ter como inimigo”.

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