Juventude Popular apresenta propostas para apoiar vítimas
A Juventude Popular esteve com o presidente da Câmara Municipal, José Carlos Alexandrino e com o Comandante e Segundo Comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital (BVOH), Emídio Camacho e Nuno Seixas.
© Isabel Santiago Henriques
Política Incêndios
A Juventude Popular esteve no concelho de Oliveira do Hospital, um dos mais assolados pelos incêndios que deflagraram em Portugal no passado fim de semana, e aproveitou o momento para se comprometer com a abertura de um processo de ajuda humanitária assente em diversos pontos.
A criação de uma “linha de recolha de bens alimentares e materiais de apoio às pessoas carenciadas; a adesão à “iniciativa dos CTT/Quercus, que se propõe promover a reflorestação das áreas ardidas”, a estimulação da “angariação de fundos, em colaboração com entidades privadas e cidadãos particulares, destinados à reconstrução das habitações próprias permanentes destruídas pelos incêndios, ao abrigo de um projecto lançado pela Câmara Municipal de Oliveira do Hospital” e ainda a contribuição para a “mobilização de equipas de voluntários que prestem assistência psicológica às vítimas deste episódio traumático”.
Os jovens centristas pretendem ainda “recomendar ao Governo e à Assembleia da República que cuidem de prever no próximo Orçamento do Estado, isenções fiscais no quadro do IMI e da DERRAMA, para os proprietários que, em determinado concelho, possuam um ou mais imóveis ou pessoas coletivas danificados pelos incêndios”. Assim como a requisição da “fixação de um preço mínimo, por tonelada, para a compra de madeira oriunda das florestas atingidas pelos fogos, para mitigar a deflação dos preços da matéria-prima face ao excesso de oferta”.
E, no mesmo seguimento, a JP quer propor que se “inicie, no presente ano letivo, um Projecto de Prevenção e Segurança de Incêndios nas Escolas, que tenha como finalidade contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública por meio de ações de informação, prevenção e reacção a incêndios, tendo em vista a adopção de procedimentos de segurança que minimizem as situações de risco”.
Francisco Rodrigues dos Santos, líder da JP, recorda que é “filho da terra” e que estes incêndios o deixaram “consternado com o rasto de destruição” que existe um pouco por todo o concelho. “Perderam-se pessoas, bens, unidades industriais, lugares, memórias e sonhos. Os oliveirenses desesperaram sozinhos, viram arder os seus pertences e alguns morreram isolados pelas chamas”, recordou.
Nesta senda, a JP acredita que “é urgente, neste momento, devolver a normalidade quotidiana e a paz social a esta comunidade. Circunstância que só se reconstitui com políticas públicas ativas que apoiem as sociedades onde a calamidade se abateu violentamente”.
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