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Santana ou Rio? Seja quem for, este é o tempo para "repensar" o PSD

Joaquim Jorge debruça-se sobre as eleições para a liderança do PSD, que irão opor Santana Lopes a Rui Rio. E defende que é altura de “repensar” o partido.

Santana ou Rio? Seja quem for, este é o tempo para "repensar" o PSD
Notícias ao Minuto

12:30 - 23/10/17 por Notícias Ao Minuto

Política Joaquim Jorge

Os próximos meses, no PSD, servirão para esclarecer a dúvida que atualmente ronda o partido: quem será o sucessor de Passos Coelho?

Santana Lopes, ex-autarca de Lisboa, apresentou a sua candidatura esta semana, preparando-se agora para disputar o poder com Rui Rio, ex-autarca do Porto que era há muito tido como provável candidato à sucessão de Passos Coelho.

Não assumindo se tem preferência por algum dos candidatos, Joaquim Jorge opta por realçar o que espera desta campanha, que será uma oportunidade de mudança para o PSD.

“O PSD precisa de gente informada, ativa, não ingénua e que não se deixe manipular”, realça o biólogo e fundador do Clube dos Pensadores.

Escreve Joaquim Jorge, num texto de opinião veiculado ao Notícias ao Minuto, que “vai ser, com certeza, uma boa disputa” e que “acabará por vencer quem se libertar dos vícios da velha política e dos sindicatos de voto”.

Sobre este aspeto, Joaquim Jorge aconselha ambos os candidatos “a fazerem uma campanha para os militantes de base e a deixarem-se de nomes sonantes”, que, defende, “que não passam disso”.

“A política vai estar centrada durante três meses no PSD. Seria bom sair daqui uma alternativa pujante a António Costa”, defende ainda Joaquim Jorge, que acredita que “o que está em jogo não é somente a liderança do PSD, quiçá construir um projecto para além do PS”.

Para tal, porém, o eventual vencedor terá de se “emancipar do aparelho do partido e daqueles que têm a mania que mandam na sombra”.

"Santana Lopes parece ter mais apoios do aparelho, Rui Rio alguns barões. É tempo de abandonar o ilusionismo e as aparências e, entrar na pura realidade. Há barões, traficantes de influências, aparelhistas que o cidadão comum, não gosta, não aprecia e rejeita. Cada militante vale um voto e ninguém deve arvorar-se que acrescenta votos”, advoga ainda Joaquim Jorge, que considera que este é o tempo para “repensar o PSD, modernizar os seus métodos de recrutamento, e reformular a sua organização e operações”, pois só assim se pode melhorar “a imagem do partido e torná-lo mais merecedor da confiança da sociedade portuguesa que ele deseja governar”.

Em jeito de conclusão, diz o fundador do Clube de Pensadores que é da opinião de que, “apesar de a eleição do líder do PSD ser exclusiva dos seus militantes, uma campanha das diretas no PSD deve estar aberta à participação de simpatizantes e demais cidadãos mesmo não podendo votar”.

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