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Moção é "a voz da indignação não só do CDS, mas de muitos portugueses"

CDS esteve reunido, esta quarta-feira, com Marcelo Rebelo de Sousa para explicar o porquê da moção de censura que formalizará amanhã.

Moção é "a voz da indignação não só do CDS, mas de muitos portugueses"
Notícias ao Minuto

21:52 - 18/10/17 por Andrea Pinto

Política Cristas

O CDS esteve reunido, ao início da noite desta quarta-feira, com o Presidente da República para esclarecer as razões de ter decidido apresentar uma moção de censura ao Governo liderado por António Costa.

No final do encontro, Assunção Cristas lembrou, em declarações aos jornalistas, que amanhã (dia 19) “formalizaremos [a moção] depois da reunião do grupo parlamentar. Estamos perante uma grande falha”.

Para a líder centrista o que se passou é “responsabilidade exclusiva do primeiro-ministro”, não estando, por isso António Costa “à altura do exercício das funções que desempenha”.

A moção de censura é o instrumento que a oposição tem para sinalizar situações em que Governo deve ser fortemente censurado. Não imaginamos situações mais graves do que esta em que num ano faleceram 107 pessoas na decorrência dos incêndios”, disse Cristas, considerando que a moção é “a voz da indignação, não só do CDS, mas de muitos portugueses”.

Quanto à nomeação de Eduardo Cabrita para o cargo de ministro da Administração Interna, Assunção Cristas disse considerar que o nome “não tem grande novidade” e reiterou que o atraso na demissão de Constança Urbano de Sousa fez com que Costa “deixasse cair a confiança dos cidadãos no Estado”, tal como afirmou, horas antes, no debate quinzenal.

O primeiro-ministro mostrou que não está à altura das funções que ocupa e o país não tem de ser penalizado isso. O Estado existe para lá de qualquer primeiro-ministro e com a sua liderança, [Costa] não deu o exemplo de um Estado que protege os seus cidadãos”, reforçou.

Quando questionada sobre as críticas de que tem sido alvo do tempo em que foi ministra da Agricultura, e em que muitos a acusam de ter errado ao promover a política de plantação de eucalipto, Cristas descartou culpas.

Todos teremos muito para dizer do que fizemos e do que podíamos fazer. Nos anos em que estive ministra não aconteceu nenhuma tragédia com esta. Não confundamos as pessoas”, concluiu.

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