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Emídio Sousa deixa liderança metropolitana do Porto mas pode ser 'vice'

O presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Emídio Sousa (PSD), disse hoje que o seu mandato terminou por ser "consensual" que quem ganha na área metropolitana (o PS, nas últimas autárquicas) deve liderar a estrutura.

Emídio Sousa deixa liderança metropolitana do Porto mas pode ser 'vice'
Notícias ao Minuto

11:48 - 17/10/17 por Lusa

Política Mandato

Emídio Sousa, que é também presidente reeleito da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, mostrou ainda disponibilidade para assumir uma das vice-presidências do Conselho Metropolitano, sendo que ainda hoje ou quarta-feira o PSD decide quem vai ser o seu representante.

Falando em conferência de imprensa, o autarca de Santa Maria da Feira, adiantou que as eleições para o Conselho Metropolitano deverão ser em novembro e manifestou-se favorável à possibilidade de o socialista Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, ser o seu sucessor.

Fazendo um balanço da atuação do Conselho Metropolitano durante os oito meses da sua liderança, disse que se conseguiu "ter três processos muito fortes: a reivindicação da Agência Europeia do Medicamento no Porto (EMA), a elaboração de um Plano Geral de Transportes para a Área Metropolitana do Porto (AMP) e também a descentralização de competências".

Sobre a EMA, considerou que Portugal - que candidata o Porto - está "num lote restrito de países que reúnem as condições necessárias" para acolher a estrutura.

Relativamente ao Plano Geral de Transportes, adiantou que deve centrar-se no Aeroporto Sá Carneiro.

"Cada vez mais o aeroporto é o meio de saída e entrara para o mundo. O comboio será importante para as deslocações locais", explicou.

Emídio Sousa afirmou ainda que lançou o assunto da reabilitação da linha do Vouga, "porque a parte sul da AMP necessita urgentemente de ligação ferroviária ao centro metropolitano".

Acrescentou que foi contratado o Instituto de Construção da Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP) para a elaboração de um estudo para esse fim, trabalho que já começou e que foi pago pelos municípios a sul do Douro (Espinho, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Oliveira de Azeméis).

Emídio Sousa sublinhou que o Conselho Metropolitano está, neste momento, numa posição mais forte relativamente à descentralização de competências, que considera ser "a grande reforma do Estado que o país precisa".

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