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"Esta tendência de humanizar os animais é desprovida de sentido"

O fundador do Clube dos Pensadores manifesta muitas reticências sobre a recente medida aprovada no Parlamento. “Esta febre protecionista dos animais (cães) é um exagero”, diz.

"Esta tendência de humanizar os animais é desprovida de sentido"
Notícias ao Minuto

15:49 - 16/10/17 por Pedro Filipe Pina

Política Joaquim Jorge

Uma das novidades a marcar a última semana diz respeito à possível legislação que permitirá a estabelecimentos de restauração facilitar a entrada de animais domésticos.

Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores, considera que “esta febre protecionista dos animais (cães) é um exagero” e diz mesmo que quem critica “determinadas posturas dos donos de cães é mal visto”.

Numa opinião veiculada ao Notícias ao Minuto, Joaquim Jorge afirma ainda que não aceita o que chama de “fundamentalismo canino”. “Há todo o direito de gostar de cães mas é preciso respeitar quem não se sente bem à beira de cães”, acrescenta.

“Esta tendência de humanizar os animais, ou seja tratá-los como pessoas, é completamente desprovida de sentido. Um cão não é um ser humano, contudo deve ser bem tratado e sem maus tratos, mas não é preciso levá-lo a um restaurante”.

“Há pessoas que não sabem passear um cão na rua quanto mais saber estar com um cão num restaurante”, atira ainda com ironia, revelando desde já que, pela sua parte, não frequentará restaurantes que aceitem a presença de animais domésticos.

“Mais relevante, do que esta permissão seria fiscalizar e penalizar os maus tratos aos animais”, diz ainda, sugerindo até que, “se esta lei for aprovada”, “que se faça uma petição para que os animais tenham acesso ao Parlamento e possam estar com os senhores deputados na Assembleia da República”.

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