Orçamento não tem medidas para "estimular o investimento das empresas"
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, considerou hoje que a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2018 não integra medidas para "estimular o investimento das empresas", o que limita as condições para o "crescimento sustentável" da economia.
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Política Assunção Cristas
Falando aos jornalistas depois de um encontro com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Cristas disse ter escutado dos empresários a perspetiva de que o Orçamento "se preocupa muito pouco" com o estimular do investimento das empresas, visão que o CDS-PP corrobora.
"Quando estamos a falar de investimento, estamos a falar em crescimento económico, em postos de trabalho e em condições para a nossa economia progredir de forma duradoura e sustentável. Ouvimos alguma apreensão da CIP em relação ao rumo que podemos estar a ter nesta matéria", disse Cristas, no final do encontro de mais de uma hora com os responsáveis da confederação, em Lisboa.
O CDS-PP considera necessário retomar o caminho de descida do IRC para as empresas e reiterou a aposta na isenção do IRS nas horas extraordinárias, por exemplo.
Os centristas reúnem-se entre hoje e terça-feira com os diversos parceiros sociais: no encontro com a CIP estiveram presentes, além de Assunção Cristas, os dirigentes e deputados Pedro Mota Soares e Cecília Meireles.
Na proposta de OE2018 entregue na sexta-feira à noite pelo Governo no parlamento, o executivo prevê um défice orçamental de 1% do PIB e um crescimento económico de 2,2% no próximo ano.
O Governo melhorou também as estimativas para este ano, prevendo um crescimento económico de 2,6% e um défice orçamental de 1,4%. Quanto à taxa de desemprego, deve descer de 9,2% este ano para 8,6% no próximo.
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