"Orçamento não é eleitoralista mas de rigor", responde Centeno a Marcelo
O ministro das Finanças disse hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2018 "não é eleitoralista", mas "de rigor", que dá continuidade às medidas que já constavam nos orçamentos anteriores do Governo socialista.
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Política OE2018
"<span class="news_bold">Este é o orçamento de 2018, não é um orçamento eleitoralista, tem uma noção de continuidade face a orçamentos anteriores", disse Mário Centeno, na conferência de imprensa de apresentação da proposta orçamental para o próximo ano.
O governante considerou que esta proposta mostra um orçamento de "rigor", em que o Executivo antecipa uma "redução de défice público", "forte redução de dívida pública" e "abrangência das prestações sociais muito significativas".
"É dessas componentes e dessa responsabilidade que o orçamento se faz", afirmou.
O ministro das Finanças entregou pelas 23:20 de sexta-feira, no Parlamento, a proposta orçamental para 2018.
Ainda durante a tarde de sexta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu ao Governo e aos partidos que o apoiam "bom senso e realismo" na gestão orçamental, deixando alertas contra um eventual "orçamento eleitoralista" para 2019.
"É preciso olhar para o ano que vem e, sobretudo, quando se conceber o Orçamento para 2019, resistir à tentação de ele ser um orçamento eleitoralista", declarou o chefe de Estado, no encerramento do 7.º Congresso Nacional dos Economistas, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
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