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CDS questiona formação de professores após provas de aferição

A deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa questionou hoje o Ministério da Educação sobre a opção de apostar na formação de professores como resposta aos resultados das provas de aferição, que considera terem "um problema de fiabilidade".

CDS questiona formação de professores após provas de aferição
Notícias ao Minuto

16:26 - 10/10/17 por Lusa

Política Ana Rita Bessa

"Considera o Ministério da Educação que os professores que estão atualmente no sistema são os primeiros responsáveis por estes resultados?", questionou Ana Rita Bessa numa pergunta dirigida ao ministério de Tiago Brandão Rodrigues.

A coordenadora do CDS-PP para a Educação quer saber se o Ministério da Educação consultou em primeiro lugar as escolas, dando-lhes a oportunidade de determinarem planos próprios de recuperação face aos seus resultados específicos, "numa verdadeira lógica de autonomia e responsabilização".

"Os resultados das provas de aferição parecem ter um problema de fiabilidade e a decisão política de as implementar, nos moldes em que o Ministério da Educação o fez foi denunciado pelo CDS como um erro", sublinha Ana Rita Bessa.

A deputada centrista defende que a solução apresentada pela tutela de dar mais formação aos professores é centralizadora, não co-responsabiliza as escolas.

"Não deixa de ser estranho que, o mesmo Governo que tanto desvalorizou os exames nacionais por serem apenas um ponto de observação em tantos elementos de avaliação que os professores têm num regime benéfico de avaliação contínua, estar agora tão centrado nestes resultados", sustenta.

O CDS enfatiza que "as provas de aferição foram realizadas com a matéria global de todo o ano sem incentivo ao estudo específico, porque 'não contam para a nota', o que gera nos alunos uma atitude displicente em relação às provas e ao seu desempenho nelas", motivo pelo qual depois de terem sido experimentadas no passado "foram substituídas por provas nacionais com ponderação (marginal) de nota".

O Ministério da Educação anunciou no dia 5 de outubro que vai avançar com um conjunto de medidas, entre as quais mais formação de professores, para corrigir dificuldades dos alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridades reveladas pelas provas de aferição.

Os resultados destas provas, realizadas em maio e junho, revelam que os alunos do 5.º e 8.º anos estão com dificuldades nas áreas de Ciências Naturais e Físico-Química e Matemática e Ciências Naturais e que os do 2.º ano revelaram essencialmente dificuldades na gramática e na escrita.

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