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Alberto João Jardim critica PSD/Madeira e ataca 'Geringonça'

Alberto João Jardim diz que a campanha para as legislativas de 2019 já começou e ataca o PSD/Madeira, a 'Geringonça' e Passos Coelho. Para o ex-líder madeirense, a Madeira "arrisca-se a ficar nas mãos de um governo comuno-socialista".

Alberto João Jardim critica PSD/Madeira e ataca 'Geringonça'
Notícias ao Minuto

23:24 - 02/10/17 por Pedro Bastos Reis

Política Autárquicas

Paulo Cafôfo conquistou a maioria absoluta na Câmara Municipal do Funchal impondo, desta forma, uma derrota a Rubina Leal, candidata do PSD.

Esta derrota caiu mal no seio dos sociais-democratas e uma das vozes que se levantou para criticar a situação política na Madeira foi o ex-presidente do governo regional Alberto João Jardim.

Num longo texto publicado na rede social Facebook, em que ‘disparou’ contra a Esquerda, contra Passos Coelho e contra quem chegou a pedir a sua demissão enquanto esteve à frente dos destinos da Madeira, Alberto João Jardim disse que o que aconteceu ao PSD/Madeira “é mau demais para ser só incompetência, irresponsabilidade e leviandade política”.

“O partido foi assaltado por uma estratégia exterior para nos fazer perder maiorias absolutas e nos reduzir a um partido igual aos outros”, afirmou.

Para Alberto João Jardim, o resultado é tão desastroso que, se a situação política não mudar, “o povo madeirense arrisca-se a ficar nas mãos de um governo comuno-socialista a partir de 2019”. Por isso, disse, “começou essa campanha eleitoral [para as legislativas de 2019]”.

Alberto João Jardim pede coerência e garante não votar em “organizações comunistas”

Alberto João Jardim pediu também coerência a quem exigiu a sua demissão do partido há quatro anos, após os resultados nas eleições autárquicas. “Há quatro anos, essa clique exigiu a minha demissão da liderança do partido, por só termos vencido em quatro câmaras municipais. Agora, só com três câmaras, espero que sejam coerentes”, sublinhou.

Já no que diz respeito à candidata do PSD à Câmara do Funchal, Rubina Leal, que elegeu quatro vereadores, o ex-líder reconheceu o “empenho” da candidata na campanha, mas realça que o partido a deixou “ao abandono e ao improviso”.

Apesar de discordar da atual liderança do partido, Alberto João Jardim admitiu ter votado no PSD, uma vez que seria incapaz de votar em “coligações integradas também por organizações comunistas”. Paulo Cafôfo, que conseguiu eleger seis vereadores, faz parte da coligação PS/BE/JPP/PDR/Nós, Cidadãos!.

Do “genocídio social” de Passos à crítica da ‘Geringonça’

O ex-líder da Madeira criticou a política da atual solução governativa, liderada pelo PS com o apoio do Bloco de Esquerda, do PCP e do PEV, considerando que, seguindo a política que está a ser desenvolvida, “daqui a 20 anos estaremos de novo tão atrasados em relação aos países mais avançados como estávamos há 40 anos, para além de falidos outra vez”.

Depois de denunciar o “genocídio social” levado a cabo por Pedro Passos Coelho, Alberto João Jardim teceu fortes críticas à ‘Geringonça’, considerando que “a maior existência de moeda em circulação” não está a criar mais emprego mas sim a contribuir “para dar benesses, gorjetas, uns trocos para mais umas cervejinhas, passeatas, comezainas”.

“Esta ‘democracia’ é resultado da ‘educação’ e da ‘informação’ que vem tornando Portugal numa mediocridade”, rematou.

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