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Passos e Portas na campanha? "Ainda bem" porque assim ninguém esquece

A coordenadora do Bloco, Catarina Martins, disse hoje que "ainda bem" que Pedro Passos Coelho e Paulo Portas participam nas campanhas autárquicas da direita para "ninguém esquecer o que fizeram e o que representam" PSD e CDS-PP.

Passos e Portas na campanha? "Ainda bem" porque assim ninguém esquece
Notícias ao Minuto

19:08 - 27/09/17 por Lusa

Política Bloco de Esquerda

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou hoje o PS de ter vendido a "alma ao diabo" para governar, referindo-se à coligação com Bloco, PCP e Verdes, e de apenas estar preocupado "com a sua sobrevivência política no dia-a-dia".

Depois de uma viagem de barco em Portimão, questionada pelos jornalistas sobre esta acusação, Catarina Martins começou por responder que "há expressões que se comentam a si próprias", considerando que "as pessoas olham para o país e julgam por si".

"Em relação ao que a direita diz, eu só posso dizer que ainda bem que Pedro Passos Coelho ou Paulo Portas participam nas respetivas campanhas eleitorais para ninguém se esquecer do que fizeram e o que representam os seus partidos", atirou.

A líder do Bloco recordou que tem ouvido "Pedro Passos Coelho anunciar a desgraça permanente do país", mas felizmente "não é assim" porque se vai "fazendo caminho para repor rendimentos".

"E ao contrário do que a direita anunciava, é repondo rendimentos, salários, pensões que se pode puxar pela economia. Nenhum país está melhor se as pessoas não estiverem melhor", insistiu.

Catarina Martins assumiu que ainda "há todo um trabalho para fazer" porque "há ainda muita gente que ficou para trás, que ainda não sente a recuperação da economia, o crescimento do emprego".

"Houve uma direita que prometeu ao país que se cortasse nos salários, nas pensões ia surgir uma qualquer outra economia. Não surgiu nada. Ficaram as cinzas da destruição que a direita fez", acusou, considerando que "as pessoas sabem pensar e pensarão pela sua própria cabeça".

As pessoas com que se cruza todos os dias, assegura a líder bloquista, aquilo que lhe transmitem é uma mensagem de "força" porque "quem vive neste país sabe a diferença entre uma austeridade destruidora da direita ou o caminho que está a ser feito para parar o empobrecimento no país".

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