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Angola: "Portugal devia ter sido citado. Angolanos estão magoados"

Esta é a opinião de Pedro Santana Lopes relativamente à ação futura da extrema-direita na Alemanha. Para o politico português, "a Europa está, apesar de tudo, com alguma vitalidade" e a força política alemã não conseguirá mudar este cenário.

Angola: "Portugal devia ter sido citado. Angolanos estão magoados"
Notícias ao Minuto

00:00 - 27/09/17 por Notícias Ao Minuto

Política Pedro Santana Lopes

No habitual espaço de comentário na antena da SIC Notícias, Pedro Santana Lopes foi questionado sobre a postura de Marcelo Rebelo de Sousa em Angola, já que o presidente foi notícia em diversos meios de comunicação nacionais e internacionais pela interação com angolanos. Para o político português estas “ações do presidente não surpreendem porque dele espera-se tudo de bom. Levou afetos para Angola e o país conseguiu, por sua vez, transmitir uma carga emotiva”, sublinhou. 

Durante a tomada de posse do novo presidente de Angola, Marcelo Rebelo de Sousa foi aplaudido, mas também recebeu assobios. No entanto, para Pedro Santana Lopes, este não é um aspeto pejorativo porque, na sua opinião, naquele país “os assobios são algo de positivo"

"E é de valorizar o ambiente caloroso em que o nosso presidente foi recebido”, destacou Santana. 

Na sua tomada de posse no Memorial António Agostinho Neto, em Luanda, João Lourenço mencionou aqueles que são os parceiros mais importantes para Angola. No entanto, Portugal não estava incluído nessa listagem. Questionado sobre o impacto deste facto, o advogado foi perentório ao afirmar que “o nosso país deveria ter sido citado. Foi um momento aborrecido, mas acho que isso aconteceu porque os angolanos estão magoados”. Os dirigentes de Angola consideram “que Portugal não se deve imiscuir da soberania de Angola”.

Já em relação às eleições autárquicas, agendadas para o próximo domingo, Pedro Santana Lopes é categórico ao afirmar que “é de conhecimento geral que há dois casos importantes para o PPD/PSD: Lisboa e Porto”.

Na cidade Invicta, com a bipolarização entre Moreira e Pizarro, “os votos do PSD tendem a ir para Rui Moreira até porque ele continua em força. Já em Lisboa não há bipolarização e Medina parece distanciado. E não há nenhum independente que puxe pelos votos do PSD. Considero que a candidatura de Teresa Leal Coelho não foi fácil, mas ela está a fazer um esforço grande na reta final. Porém, a análise será feita no domingo à noite”.

Durante o comentário, a questão que tem marcado os rumos da Europa, nomeadamente as eleições na Alemanha, não foi deixada de lado. Para o político português, a leitura que se pode fazer é que “Angela Merkel venceu as eleições, tendo sido eleita para o quarto mandato e só tem duas opções: ou faz um governo minoritário ou governa com os verdes e os liberais”.

O resultado das eleições na Alemanha ditou também que a extrema-direita passa a ser a terceira força política no país. Mas Pedro Santana Lopes acredita que esta fação política “não terá eficácia. Além disso, ninguém quer pôr a Europa em causa. A Europa está, apesar de tudo, com alguma vitalidade”.

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