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Cristas confiante em relação de "igual para igual" de Portugal e Angola

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que Portugal e Angola têm uma relação de muita cumplicidade e reciprocidade e saberão encontrar na nova fase da vida política angolana "patamares de relacionamento de igual para igual".

Cristas confiante em relação de "igual para igual" de Portugal e Angola
Notícias ao Minuto

17:24 - 26/09/17 por Lusa

Política CDS

"Portugal e Angola têm uma relação longa, de muita cumplicidade, de muita reciprocidade, de muito trabalho cooperativo e, certamente, saberão encontrar nesta fase de Angola patamares de relacionamento de igual para igual", afirmou Assunção Cristas aos jornalistas, no final de uma ação de campanha autárquica para a Câmara de Lisboa.

A líder centrista respondia aos jornalistas que a questionaram sobre a exclusão de Portugal da lista dos principais parceiros de Angola por parte do novo Presidente angolano, João Lourenço, na cerimónia oficial da sua investidura, a que assistiu o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.

"Acho que todos temos de procurar, na medida do papel e da influência de cada um, ajudar a construir essas relações numa nova fase que se abre agora em Angola", considerou Assunção Cristas.

A presidente do CDS disse que "todos estarão empenhados", assim como o partido, em ajudar "a construir para o futuro uma boa relação entre estados soberanos que se respeitam e se relacionam numa base de cooperação genuína e autêntica todos estarão muito empenhados".

O novo Presidente angolano, João Lourenço, excluiu hoje Portugal da lista de principais parceiros, no seu discurso de tomada de posse, sublinhando que Angola considerará todos que "respeitem" a soberania nacional.

A posição foi assumida por João Lourenço na cerimónia oficial de investidura como novo chefe de Estado angolano, que decorreu hoje em Luanda e na qual o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, foi o único chefe de Estado europeu presente.

"Angola dará primazia a importantes parceiros, tais como Estados Unidos da América, República Popular da China, a Federação Russa, a República Federativa do Brasil, a índia, o Japão, a Alemanha, a Espanha, a Franca, a Itália, o Reino Unido, a Coreia do Sul e outros parceiros não menos importantes, desde que respeitem a nossa soberania", disse João Lourenço.

O novo chefe de Estado não fez qualquer referência a Portugal, principal origem das importações angolanas, no seu primeiro discurso oficial, numa altura de tensão na relação entre os dois países, decorrendo investigações das autoridades portugueses a figuras do regime angolano.

"Devemos continuar a pugnar pela manutenção de relações de amizade e cooperação com todos os povos do mundo, na base dos princípios da não-ingerência nos assuntos internos e na reciprocidade de vantagens, operando com todo os países para salvaguarda da paz, da Justiça e do progresso da humanidade", disse ainda.

João Lourenço garantiu que a prioridade nas relações internacionais de Angola será dada aos países vizinhos, nomeadamente na defesa, segurança e desenvolvimento da região da África austral.

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