"Acho que esta campanha eleitoral já tornou muito clara uma coisa: só uma candidatura, a do PS, é que quer Lisboa a andar para a frente. As outras do PSD e do CDS não são candidaturas para o futuro da cidade, são candidaturas para o futuro das lideranças partidárias, de ambos os partidos, mas não respondem à cidade, não têm a ver com a cidade e com o seu futuro", disse Fernando Medina.

Para o cabeça de lista do PS, estas são "candidaturas alternativas que estão no terreno, mas que, verdadeiramente, não são alternativas".

Fernando Medina falava aos jornalistas no jardim do Príncipe Real, a meio de uma ação de contacto com a população que começou no Largo do Rato, junto à sede do PS, e terminou no Calhariz.

Lembrando que esta é a última semana de campanha eleitoral, o candidato vincou que, no domingo, "a escolha é simples -- é continuar com uma Lisboa que está a crescer, que está a criar emprego, com dinamismo, a resolver os seus problemas bem e com eficácia para, em conjunto, andarmos para a frente, ou [...] é parar".

Questionado pela Lusa sobre o problema do trânsito naquela zona da cidade, mesmo numa segunda-feira de manhã, o candidato indicou que tenciona revertê-lo através de uma aposta no transporte público, "que é precisamente o oposto do que essas candidaturas [do PSD e do CDS] defenderam durante todos estes anos na Câmara de Lisboa".

Na ação, alguns munícipes abordaram Fernando Medina para falar sobre outros problemas, como o dos 'graffiti', do excesso de alojamento local e do ruído, estes últimos no Bairro Alto.

"A gente depois fala", disse o candidato para um dos que o interpelou, fazendo prosseguir a comitiva, hoje composta pela sua mulher, por militantes socialistas e pelos deputados do PS na Assembleia da República João Galamba, Isabel Moreira e José Leitão.

Houve ainda tempo para distribuir rosas, cumprimentar lojistas, moradores e turistas e ainda posar para fotografias.

Nas eleições de 01 de outubro concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).