Cristas defende que só é sério falar de carreiras depois de ver Orçamento
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, recusou hoje pronunciar-se sobre cenários de descongelamento de carreiras sem conhecer o Orçamento do Estado para 2018 na globalidade, argumentando que só assim se fará uma discussão séria.
© Global Imagens
Política OE2018
"Nada do que se diga agora sem ser conhecida a globalidade do Orçamento do Estado é verdadeiramente sério e responsável para com todos os portugueses e para com todas as forças partidárias", defendeu Assunção Cristas aos jornalistas.
A líder centrista, que falava durante uma ação de campanha para a Câmara de Lisboa, voltou a desafiar o ministro das Finanças a antecipar a entrega do documento: "Se tem tantas certezas para enviar à comunicação social, já agora, envie para os partidos".
"Entendo muito bem as motivações, mas se queremos ter uma discussão séria sobre o Orçamento, sobre o que se pode ou não se pode fazer, quando vemos tantos serviços públicos degradados, tantas dificuldades na saúde, educação e transportes, precisamos conhecer todo o desenho do Orçamento", argumentou.
O Governo garantiu na quinta-feira que o descongelamento das progressões das carreiras, em 2018, beneficiará "a maioria" dos funcionários públicos e o processo será concluído "em poucos anos", tendo o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) revelado que este será feito entre 2018 e 2021.
A revelação foi feita pela presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues, à saída de uma reunião no Ministério das Finanças com os secretários de Estado da Administração Pública, Fátima Fonseca, e do Orçamento, José Leão, sobre as matérias do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) para os trabalhadores do Estado.
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