CDS lamenta atraso de seis meses na leis sobre supervisão bancária
O CDS lamentou hoje que o parlamento tenha "perdido seis meses" e que agora avancem as alterações à supervisão bancária depois de terem sido divulgadas as propostas de um grupo de trabalho nomeado pelo Governo.
© Global Imagens
Política Cecília Meireles
Um dia após a apresentação das ideias do grupo de trabalho, na segunda-feira, e horas antes de um debate, no parlamento, de projetos do PSD sobre o assunto, a deputada do CDS Cecília Meireles lembrou que os projetos dos centristas já foram debatidos em março e "aguardam" na comissão, debate e votação.
"Perderam-se seis meses, mas esperemos que seja desta que se avança", afirmou.
Em declarações aos jornalistas, no parlamento, Cecília Meireles, e numa primeira apreciação das propostas, disse ter dúvidas quanto à necessidade de "mexer na arquitetura do sistema".
"Não por se criarem mais órgãos que os problemas se resolvem", afirmou.
A deputada centrista lembrou que há muito tempo que o CDS concorda com o método de escolha do governador do Banco de Portugal sugerido pelo grupo de trabalho -- "o Governo escolhe, o parlamento ouve e o Presidente da República nomeia".
Para o CDS, esta alteração no método de escolha do governador pode não implicar uma revisão constitucional, nos poderes do Presidente, como chegou a ser proposto pelo PS.
Com as sugestões do grupo de trabalho, presidido pelo ex-ministro da Economia e presidente da CMVM, e o debate de hoje, na Assembleia da República, dos projetos do PSD, estão criadas condições para "se avançar" na supervisão bancária.
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