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Cristas começa campanha com críticas a Medina, à imigração e a Centeno

Assunção Cristas quer ser uma alternativa a Fernando Medina, que, segundo a própria, “degradou a qualidade de vida dos lisboetas”. Numa arruada na capital, a candidata do CDS à Câmara Municipal de Lisboa deixou ainda críticas à nova lei de imigração e ao ministro das Finanças, Mário Centeno.

Cristas começa campanha com críticas a Medina, à imigração e a Centeno
Notícias ao Minuto

13:20 - 19/09/17 por Pedro Bastos Reis

Política CDS

A campanha eleitoral para as eleições autárquicas, marcadas para o próximo dia 1 de outubro, começou esta terça-feira. Numa arruada em Lisboa, a candidata do CDS-PP, Assunção Cristas, reiterou a importância de um crescimento eleitoral do partido, a nível nacional, sendo que pretende apresentar “um programa alternativo a Fernando Medina” na capital portuguesa.

“Apresentamo-nos a estas eleições para crescer eleitoralmente a nível nacional. Entendemos que temos condições para o fazer, para manter as cinco câmaras que temos, para manter o poder em muitas coligações que temos e também para crescer em mandatos, seja de vereadores, seja para a Assembleia Municipal, seja para as Juntas de Freguesia, e, quem sabe, mais alguma câmara que estejamos a disputar”, afirmou a líder do CDS à RTP, apontando rapidamente diversas críticas à governação do Partido Socialista em Lisboa.

“Fernando Medina degradou a qualidade vida dos lisboetas e, na verdade, não serve para o futuro da nossa cidade”, reiterou Assunção Cristas, que afirma que Lisboa precisa de “corrigir muitos desequilíbrios”, uma vez que “temos uma cidade esquecida, desleixada e abandonada e temos outra para inglês ver”.

Questionada sobre a capacidade do partido em repetir ou melhorar os últimos resultados autárquicos, em 2013, surgiu na conversa o nome do ex-líder centrista, Paulo Portas. “Espero que possamos seguir o bom caminho que o Paulo Portas iniciou com um extraordinário resultado há quatro anos, que nos pôs de novo na rota do crescimento ao nível autárquico”, sublinhou Assunção Critas, que espera ter o antigo líder do CDS ao seu lado nesta campanha. “Ele [Paulo Portas] está pouco pelo país, mas espero que consigamos articular agendas para poder estar um dia comigo”.

Além de Assunção Cristas, concorrem à presidência da Câmara Municipal de Lisboa João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Fernando Medina (PS), Teresa Leal Coelho (PSD), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).

Críticas à lei da imigração e a Centeno

Quando as perguntas se viraram para o panorama político a nível nacional, Assunção Cristas criticou o Governo de António Costa e os partidos à Esquerda, nomeadamente nas temáticas da imigração e do Orçamento do Estado para 2018.

A líder do CDS disse ver os números do aumento do pedido de vistos “com preocupação”, realçando que a nova lei da imigração poderá ter “um efeito pernicioso”.

“Precisamos de ter uma sociedade que é multicultural, precisamos de integrar bem as pessoas que vêm para cá trabalhar e que contribuem para a riqueza neste país, mas isto não pode ser feito de qualquer maneira, nem pode ter um efeito pernicioso, como esta lei aprovada pelas esquerdas unidas pode vir a ter”, alertando para o seu receio de que esta nova lei possa “ter um efeito de chamada [de imigrantes]”, afirmou Assunção Cristas.

Já sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, nomeadamente no que diz respeito à diminuição da carga fiscal nos escalões de IRS, a líder centrista disse que o Governo, existindo margem, deveria ter “coragem de baixar [o IRS] para todos” e pediu “cautela” nas declarações do ministro das Finanças.

“Acho que o ministro Mário Centeno devia ter alguma cautela com a declarações que faz. Devia sentar-se com os seus parceiros das esquerdas unidas, fechar as coisas com eles, antes de vir dar notícias a conta gotas para a comunicação social”, sublinhou.

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