Jerónimo apela ao voto na CDU para aumentar representação autárquica
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apelou hoje ao voto na CDU nas próximas eleições autárquicas, no sentido de garantir a maioria nos 34 concelhos que lidera e aumentar a participação na gestão das autarquias.
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Política Algarve
"Com mais eleitos e mais votos, a CDU ficará em melhores condições de responder às aspirações, direitos e expectativas das populações e é de todo o interesse que a sua presença seja reforçada na gestão do município e das freguesias", disse Jerónimo de Sousa no jantar/comício em Silves, no Algarve, de apoio à candidata à câmara local, Rosa Palma.
Perante uma assistência de cerca de 600 pessoas, o líder comunista apelou ao voto, considerando que o reforço da coligação Partido Comunista Português e Partido Ecologista Os Verdes, "só se consegue se ninguém desperdiçar o seu voto em opções erradas e em escolhas inconsequentes".
"Só se consegue, se todos e cada um dos que confiam na CDU não trocarem o certo pelo incerto e se querem continuar a contar com quem os apoia e derem força e mais poder para responder melhor e resolver os problemas", sublinhou.
Segundo Jerónimo de Sousa, quanto mais força tiver a coligação, mais condições tem para fazer o país avançar e resolver os problemas, em resultado de anos e anos de política de direita e de recuperação e constituição dos grupos monopolistas, com consequências nefastas para o país".
"Há muito a fazer, para pôr fim aos atrasos verificados na economia do país e aos retrocessos sociais e garantir um crescimento da economia e do emprego sustentáveis", alegou o líder comunista, evocando "as dificuldades e vulnerabilidades de diversos setores da economia, entre os quais o alimentar, energético e de infraestruturas" que são um bloqueio ao desenvolvimento do país.
Jerónimo de Sousa garantiu que os comunistas não desistem "de alcançar soluções para os problemas nacionais e dar resposta às aspirações dos trabalhadores e do povo, mesmo sabendo das fortes resistências e obstáculos que há que enfrentar".
"Prosseguiremos a nossa intervenção e a nossa ação em todas as frentes. Nas autarquias, nas outras instituições, na Assembleia da República com a nossa proposta e iniciativa, com a nossa intervenção sobre o Orçamento de Estado que aí está", concluiu.
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