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Fim do corte do subsídio de desemprego poderá levar a viabilização do PCP

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, admitiu hoje que o fim do corte no subsídio de desemprego, é uma possibilidade "mais do que real" para que os comunistas aprovem o Orçamento de Estado para 2018.

Fim do corte do subsídio de desemprego poderá levar a viabilização do PCP
Notícias ao Minuto

20:24 - 15/09/17 por Lusa

Política Orçamento

"O fim do corte de dez por cento no subsidio de desemprego, é mais do que uma possibilidade real para aprovarmos o Orçamento de Estado", disse aos jornalistas Jerónimo de Sousa, durante uma arruada da pré-campanha autárquica em Lagos, no Algarve.

O secretário-geral do PCP garantiu que "é possível concretizar rapidamente" o objetivo que os comunistas "andam há dois anos a colocar nas discussões do Orçamento", revelando que "a matéria tem estado em apreciação".

"Verificamos uma maior disponibilidade do Governo e oxalá ela se mantenha e se concretize", destacou.

Durante a arruada na cidade algarvia de Lagos, que juntou algumas dezenas de apoiantes, o líder comunista disse também que sobre o aumento do salário mínimo, "não há ainda uma identificação comum e uma solução concreta" com o PS.

"É uma luta que também temos vindo a travar nos dois últimos anos, mas não há ainda uma identificação comum e uma solução concreta que, do nosso ponto de vista, não pode invalidar este esforço e empenhamento que estamos a fazer e que afeta cerca de 700 mil trabalhadores", sublinhou.

Para o líder comunista, seria possível que o salário mínimo pudesse aumentar para os 600 euros já em 2018.

"Por nós, sim, mas não posso garantir que o Governo do PS acompanhe", sublinhou.

Jerónimo de Sousa que percorreu as ruas da cidade Lagos acompanhado pela candidata da CDU à Câmara, Ana Paula Viana, disse ainda que as eleições autárquicas "que são para o poder local, têm também uma dimensão nacional, tendo em conta a vida política" atual.

"Esta é uma nova fase da política nacional e, embora me lembre que existe essa componente, hoje podia dizer que está de facto mais vincada", referiu Jerónimo de Sousa, considerando que um bom resultado para a CDU nas autárquicas, "seria o de manter e reforçar posições".

O líder do PCP disse acreditar que os resultados podem ser melhores do que em 2013, porque "há um certificado muito importante, que é a obra nas 34 câmaras e nas 200 freguesias sob a gestão da CDU e, na perspetiva do trabalho reconhecido, existe a confiança de que é possível manter e reforçar as posições".

"Tenho dificuldades em fazer palpites, nem tenho assim uma 'fezada', mas tenho confiança, por aquilo que temos vindo a constatar nesta fase de pré-campanha e podemos dizer que o ambiente é muito bom, apesar de saber que os ambientes não ganham eleições", concluiu.

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