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Recomendações do FMI para cortar salários não devem influenciar escolhas

A coordenadora do BE, Catarina Martins, recordou hoje que nenhum relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) deixou de fora recomendações para cortes de salários, considerando que esta posição repetida "não deve influenciar de forma alguma as escolhas" orçamentais.

Recomendações do FMI para cortar salários não devem influenciar escolhas
Notícias ao Minuto

12:17 - 15/09/17 por Lusa

Política Catarina Martins

Num relatório divulgado hoje, o FMI defende que o Governo deve aplicar no próximo ano medidas que resultem num ajustamento estrutural primário de 0,5% do PIB, cerca de 950 milhões de euros, baseada numa reforma duradoura da despesa pública.

"Eu posso estar enganada, mas eu julgo que não existe nenhum relatório do FMI, sobre nenhum país, em nenhuma conjuntura, que não recomende cortes em salários. Eu diria que o FMI dizer o que sempre disse não deve influenciar de forma alguma as escolhas do nosso país", respondeu Catarina Martins aos jornalistas à margem de uma ação de pré-campanha para as eleições autárquicas, no mercado de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.

De acordo com a líder bloquista, "foi exatamente fazendo o contrário que a economia portuguesa começou a reagir".

O FMI recomenda, para 2018, "um ajustamento estrutural primário de 0,5% do PIB [cerca de 950 milhões de euros], em linha com os compromissos de Portugal no âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento", propondo a "contenção da fatura com os salários da função pública", melhorar a "eficiência da despesa social" e revisitar as recentes reformas nas pensões.

Essa consolidação, entende a missão do FMI a Portugal deve ser "baseada numa reforma da despesa duradoura, que melhore a eficiência da despesa pública" no próximo ano.

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