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"Os governos e os partidos não são todos iguais", diz Manuel Pizarro

O candidato do PS à Câmara Municipal do Porto, Manuel Pizarro, que apresentou as suas listas na sexta-feira à noite, deixou um recado ao "adversário" Rui Moreira de que os partidos e os governos não são todos iguais.

"Os governos e os partidos não são todos iguais", diz Manuel Pizarro
Notícias ao Minuto

07:15 - 09/09/17 por Lusa

Política Porto

"Quero dizer ao nosso adversário, ao candidato Rui Moreira [independente], que está sempre a dizer que os governos e os partidos são todos iguais, que não é verdade, não é verdade que os governos e os partidos sejam todos iguais", afirmou na apresentação das suas listas, no Jardim da Cordoaria, no Porto, com a presença do secretário-geral do PS, António Costa.

E, para exemplificar esta sua afirmação, Pizarro lembrou que o anterior governo PSD/CDS-PP confiscou as águas do Douro e Paiva aos municípios e o PS devolveu-as. Além disso queria privatizar a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e o atual Governo PS reverteu essa privatização e entregou a STCP aos municípios.

E continuou: "O anterior governo não queria continuar a expansão do Metro do Porto, mas o novo governo já anunciou uma nova fase de expansão, também se recusou a entregar a Coleção Miró ao Porto e o Governo de António Costa deu-a ao Porto, deixando-a na Fundação de Serralves".

O socialista referiu ainda que o PSD/CDS-PP, pela mão da líder centrista, Assunção Cristas, aprovou uma nova lei das rendas que deixou desprotegidos milhares de inquilinos e deixou ao abandono as lojas tradicionais e que foi com o PS que foram aprovadas alterações a esta lei.

"Os governos e os partidos não são todos iguais e nós temos muito orgulho no trabalho que António Costa tem feito, respeitando o Porto como nunca antes tinha acontecido na democracia portuguesa", vincou.

Já quanto à situação da cidade, o candidato referiu ter "orgulho" no bom momento económico que atravessa, mas reforçou que este está relacionado com o bom momento económico do país, "graças às medidas do Governo PS, com o apoio da esquerda portuguesa".

Apesar desta boa fase, Pizarro lembrou que há velhos problemas que persistem e novos que precisam de resposta, defendendo novas políticas públicas para ajudar a diversificar o sucesso económico da cidade.

O socialista realçou ainda que irá dar especial atenção à coesão social, à mobilidade e ao emprego para não criar uma cidade a "duas velocidades".

Além de Pizarro, concorrem à Câmara do Porto o independente Rui Moreira, apoiado pelo CDS-PP e MPT, Álvaro Almeida, pela coligação PSD/PPM, Ilda Figueiredo, da CDU, João Teixeira Lopes, do BE, Bebiana Cunha, do PAN, Costa Pereira, do PTP, Sandra Martins, do PNR, e Orlando Cruz, do PPV/CDC.

O executivo da Câmara do Porto é composto por seis eleitos pelo movimento independente de Rui Moreira, três pelo PS, três pelo PSD (um deles tem pelouro atribuído por Moreira desde 2016, à revelia do partido, e a outro foi retirada a confiança política da concelhia social-democrata, no mesmo ano) e um da CDU.

As eleições autárquicas estão marcadas para 01 de outubro.

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