Assembleia da República aprovou votos de condenação de PSD, BE e CDS
A Assembleia da República aprovou hoje votos de condenação de PSD, BE e CDS-PP pela realização de testes nucleares e balísticos pela Coreia do Norte, mas rejeitou um "voto de preocupação" apresentado pelo PCP pela situação na região.
© Global Imagens
Política Coreia do Norte
O voto do PCP foi rejeitado com os votos contra de PSD e CDS-PP, abstenção de PS e PAN e votos favoráveis do BE e PEV, além da bancada comunista.
No texto, o PCP manifestava a sua "profunda preocupação pela perigosa escalada de tensão na Península da Coreia" e defendia que a única solução passa pelo diálogo.
Os comunistas reafirmavam ainda "a urgência da abolição das armas nucleares de forma simultânea" e iniciativas que conduzam à "desmilitarização da Península da Coreia e a sua reunificação pacífica", reconhecendo ao povo coreano o direito à paz.
O PCP votou contra os restantes textos - que tinham em comum a condenação das ações militares da Coreia do Norte -, apenas aprovando um ponto do texto do PSD que apelava à comunidade internacional para que desenvolva esforços diplomáticos para tentar uma resolução pacífica do problema.
O BE votou favoravelmente o voto do PSD, mas contra o do CDS-PP, que além da condenação pedia uma "forte sanção internacional" contra as ações militares da Coreia do Norte.
Já o PS aprovou os votos do PSD e do CDS-PP, tendo-se abstido no texto do Bloco de Esquerda, que além de condenar a Coreia do Norte, rejeitava a corrida internacional ao armamento e defendia a necessidade de um compromisso global pelo desarmamento nuclear.
No domingo, Pyongyang anunciou ter testado com sucesso uma bomba de hidrogénio.
A China condenou "vigorosamente" a provocação do país vizinho.
Estados Unidos, Japão e aliados europeus apelaram a novas e duras sanções da ONU, mas a posição de Pequim e Moscovo, ambos com direito de veto no Conselho de Segurança, permanece incerta.
O Presidente russo, Vladimir Putin, classificou novas sanções contra Pyongyang como "inúteis e ineficazes".
A China, que representa 90% do comércio externo da Coreia do Norte, aprovou a sétima ronda de sanções da ONU contra o país, suspendendo as compras de ferro, chumbo e marisco norte-coreano.
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