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Passos Coelho lamenta falta de resposta sobre concurso de professores

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, lamentou hoje que o Governo ainda não tenha dado uma resposta sobre as dificuldades provocadas pela alteração do procedimento do concurso de mobilidade interna para professores dos quadros.

Passos Coelho lamenta falta de resposta sobre concurso de professores
Notícias ao Minuto

19:36 - 06/09/17 por Lusa

Política PSD

"Espero que o Governo tenha oportunidade por estes dias de dizer como é que vai reavaliar as dificuldades que foram colocadas nesta colocação de professores e que deixou muita gente preterida em relação aos concursos que realizou, dado que não foi devidamente prevenida das regras", afirmou Passos Coelho aos jornalistas em Aguiar da Beira, onde hoje visitou a Santa Casa da Misericórdia.

Na terça-feira, o PSD instou o Governo e os partidos com os quais o PS tem "posições conjuntas" a corrigirem a "rasteira pregada aos professores" no concurso de mobilidade interna, após receber no parlamento representantes de docentes naquela situação.

"Foi uma rasteira pregada aos professores, que viram o procedimento alterado sem que os avisassem. Há que corrigir esta injustiça, nomeadamente por parte dos partidos que apoiam o Governo porque isto tem implicações na motivação dos professores e na qualidade do ensino", afirmou o vice-presidente da bancada parlamentar do PSD Amadeu Albergaria.

Em causa está o concurso de mobilidade interna para professores dos quadros, válido para períodos de quatro anos, no qual foram apenas tidos em conta os horários completos (22 horas letivas) e retirados, contrariamente ao habitual, os horários ditos incompletos com duração anual, por decisão administrativa do Ministério da Educação.

Na opinião de Passos Coelho, a única novidade do ano letivo que agora começa é "o facto de o Governo ter sentido necessidade de reforçar a colocação de pessoal técnico não docente".

"Foi uma das áreas em que se falou muito o ano passado, muitas escolas tiveram dificuldade em abrir em pleno e houve algumas que tiveram mesmo dificuldades em abrir por falta de pessoal não docente que demorou muito tempo a ser contratado", lamentou.

O antigo primeiro-ministro saudou que "o Governo tenha querido colmatar essa falha do ano passado", dizendo não estar em condições se o número de pessoas contratadas é o adequado para as exigências da rede.

"A aposta na educação é sempre uma aposta importante e todos os governos devem procurar que essa aposta seja consistente e continuada, quer ao nível das infraestruturas, quer depois ao nível daquilo que está dentro dessas infraestruturas", frisou.

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