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Pedrógão: CDS lamenta que freguesias estejam à margem do processo

A líder do CDS-PP lamentou hoje que as juntas de freguesia estejam a ser colocadas à margem do processo de reconstrução nas áreas atingidas pelo incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande, apesar de estarem "mais próximo das populações".

Pedrógão: CDS lamenta que freguesias estejam à margem do processo
Notícias ao Minuto

13:46 - 04/09/17 por Lusa

Política Assunção Cristas

"(...) Ouvimos o Governo falar muito de descentralização, da importância dos municípios e das juntas de freguesia, mas o que vemos na realidade são juntas de freguesia, que são quem está mais próximo das populações, completamente postas à margem de todo este processo", afirmou Assunção Cristas.

A presidente do CDS-PP falava aos jornalistas depois de uma reunião com os presidentes de juntas de freguesia dos concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, onde estiveram representadas cinco autarquias.

"Aquilo que vim encontrar, e pedi expressamente para reunir com os presidentes de junta destes três concelhos, o que vi foi uma grande queixa em relação à forma como não têm sido envolvidos no terreno e na ajuda às populações, de forma que eles próprios não têm como explicar que ajudas estão a ser organizadas no terreno e como é que os seus fregueses se podem socorrer", afirmou Assunção Cristas.

Após a reunião, Assunção Cristas visitou a localidade de Vale Vicente, na freguesia de Campelo: "Estamos num lugar da freguesia de Campelo para ver uma habitação que foi ardida (...). Está tudo exatamente como ficou, não há nenhum apoio, nem nenhuma reconstrução".

A líder do CDS-PP adiantou ainda que também lhe foi explicado que as reconstruções têm sido feitas com fundos privados, sendo que as pessoas, com dinheiro do "seu próprio bolso", avançam com as obras.

Assunção Cristas, que há dois meses esteve na zona de Pedrógão Grande, lembrou também que nessa altura deixou o compromisso do partido e o seu pessoal de visitar as zonas afetadas pelo incêndio de junho, a cada dois meses.

"Eu vim há menos de dois meses ao terreno e deixei o compromisso do CDS e o meu, pessoal, de a cada dois meses estar de novo com as pessoas para ouvir o desenvolvimento do pós-incêndio e para perceber como é que a ajuda está ou não a ser organizada para além daquilo que se ouve na comunicação social e da parte do Governo", frisou.

Assunção Cristas sublinhou que o que é importante, "é pressionar e instar" o Governo para que cumpra com a sua palavra e para que faça chegar às populações o dinheiro com o qual se comprometeu.

"Mais ainda, os 13 milhões de euros, mais 13 milhões de euros que nasceram da solidariedade de todos os portugueses, aqui no terreno as pessoas interrogam-se, onde é que está o dinheiro?", concluiu.

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